A nova série da Netflix, “The OA”, mal estreou e já está sendo cotada para virar o próximo sucesso da plataforma. Ela trata de temas como mistério, elementos sobrenaturais e enigmas, a mesma fórmula utilizada em “Stranger Things” – e que funcionou tão bem.
A aposta do serviço de streaming em produzir séries originais é um grande diferencial da Netflix, que lança todos os episódios de uma só vez, contribuindo para longas maratonas nos fins de semana. Como a expectativa para “The OA” está grande, fomos desvendar o que ela tem de tão especial.
Mistérios de “The OA”
A série conta a história de Prairie Johnson (Brit Marling), uma jovem cega que desapareceu na infância, mas que volta para casa sete anos depois com a visão recuperada. Ninguém sabe como ela conseguiu reverter o problema,e as pessoas se dividem entre os que acreditam em um milagre e os que desconfiam de seu paradeiro.
Prairie se recusa a falar sobre o que aconteceu durante o sumiço, tanto para seus pais adotivos quanto para o FBI. Porém, é uma situação cheia de mistérios, pois ela afirma no trailer que não desapareceu: ela “esteve presente o tempo todo” e “se lembra de tudo o que ocorreu”. Sinistro!
Se você acha que já ouviu uma história semelhante, não está enganado: “The OA” é um pouco parecido com “Stranger Things”, sim. Veja alguns motivos para viciar na nova série da Netflix.
Desaparecimentos
Assim como em “Stranger Things”, “The OA” tem um desaparecimento como história principal. E, obviamente, nunca são casos fáceis de serem solucionados. A polícia vai atrás, as respostas não existem e todos duvidam da vítima.
Situações sobrenaturais
Como seria possível Prairie reverter a cegueira, e pior ainda, se lembrar de tudo o que aconteceu quando estava desaparecida? À princípio, tais situações não são explicadas com realismo ou ciência, e há muito a ser descoberto ainda sobre o paradeiro da jovem.
Falta de informações
A Netflix repetiu a estratégia de “Stranger Things” e lançou “The OA” sem muita publicidade prévia, com teasers misteriosos e sem dar detalhes da história. Isso pode ser bom, pois o conteúdo dos episódios acaba superando as expectativas.
Grupo de adolescentes
As únicas pessoas para quem Prairie conta sobre o que aconteceu é um professor de colégio e um grupo de adolescentes. Novamente, a estrutura é parecida com “Stranger Things”, que também explora esse universo no foco dos personagens.
Final em aberto
Propositalmente, o final de “The OA” deixa algumas questões em aberto para que o público reflita e forme hipóteses que expliquem essas questões. Mas e se uma nova temporada chegue para continuar a história? Os criadores da série, Brit Marling e Zal Batmanglij, já declararam que topariam escrever a sequência.