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USP avalia eficiência dos diferentes tipos de máscara: a de tecido protege 40%, em média

Publicado 28 Mai 2021 – 10:30 AM EDT | Atualizado 28 Mai 2021 – 10:30 AM EDT
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Item fundamental para a proteção pessoal e para o combate à disseminação do coronavírus, as máscaras faciais podem ser encontradas nos mais variados formatos e modelos. Porém, nem todas apresentam os mesmos níveis de eficácia.

De acordo com um estudo da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), as máscaras feitas de tecidos de algodão, mais usadas pela população em geral, estão entre as menos seguras.

Qual máscara protege mais contra a Covid-19?

A pesquisa da USP mediu a eficiência de filtração de cerca de 300 máscaras faciais, com diferentes combinações de tecidos, e comparou seu desempenho com o de máscaras cirúrgicas e N95.

Os valores de eficiência de filtração foram medidos produzindo-se partículas de aerossol de tamanhos variados e observando a concentração no ar antes e depois da filtragem pela máscara.

A respirabilidade do material também foi levada em conta, já que um tecido de trama muito fechada, que filtra bem as partículas, poderia atrapalhar a respiração e invariavelmente seria retirada pelo usuário após algum tempo de uso, segundo os estudiosos.

De acordo com a avaliação, as máscaras N95 apresentaram a maior eficiência para todos os tamanhos de partículas, garantindo uma proteção de aproximadamente 98%

As máscaras cirúrgicas também têm uma ótima eficiência, com proteção de cerca de 89%

As máscaras de TNT (tecido não tecido) mostraram uma eficiência média de 78%, sendo então consideradas as melhores opções de máscaras caseiras.

Entretanto, o material mais usado na fabricação de máscaras caseiras é o algodão, que apresentou nível médio de proteção de apenas 40%.

Segundo a pesquisa, a eficiência de filtração desse tipo de máscara pode ser muito variável, entre 20% e 60%, não sendo assim a melhor opção para a confecção do acessório de proteção.

De qualquer forma, os cientistas apontam que as máscaras faciais sempre reduzem as gotículas e aerossóis emitidos por pessoas com Covid-19, sintomáticas ou assintomáticas, reduzem a disseminação do vírus e devem ser sempre usadas.

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