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Como shoppings devem voltar a funcionar em SP e o que está proibido fazer

Publicado 1 Jun 2020 – 09:57 AM EDT | Atualizado 1 Jun 2020 – 09:57 AM EDT
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A partir do dia 1º de junho, alguns setores da cidade de São Paulo poderão passar a discutir a retomada das atividades e, entre eles, está o setor do comércio, que compreende os shoppings. Isso, porém, não significa que os estabelecimentos poderão reabrir funcionando da forma como funcionavam pré-quarentena, e o Governo do Estado prevê uma série de condições para que as atividades sejam retomadas.

Reabertura de shoppings em SP: como deve ser

Na última quarta-feira (27), o governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB) anunciou em uma coletiva de imprensa que junho será marcado pelo início de um plano de cinco fases voltado para a retomada das atividades comerciais nos municípios, o Plano São Paulo, que prevê medidas distintas para diferentes regiões com base nas situações epidemiológicas delas.

Na capital paulista, que deve começar direto pela segunda fase do plano, isso inclui a possibilidade de reabrir, entre outros estabelecimentos, os shoppings – mas não exatamente da forma que operavam antes.

Em um primeiro momento, os setores que desejam reabrir seus estabelecimentos devem apresentar um plano para seu respectivo governo municipal, detalhando de que forma ocorrerá a retomada e levando em consideração precauções para manter a higiene e evitar aglomeração. De acordo com as determinações do governo, os shoppings deverão seguir as seguintes diretrizes:

  • Monitorar e controlar o fluxo de pessoas tanto no shopping quanto nas lojas, coordenando entradas e saídas, isolando áreas do local (se necessário), limitando a quantidade de pessoas circulando e implementar, por exemplo, corredores de fluxo unidirecional;
  • Não promover atividades promocionais ou campanhas que possam causar aglomerações em lojas físicas;
  • Não realizar eventos de reabertura do shopping e demais estabelecimentos comerciais;
  • Restringir a abertura de locais como cinemas, operações de entretenimento em geral e atividades voltadas para crianças;
  • Disponibilizar álcool em gel 70% para funcionários e clientes, especialmente na entrada dos estabelecimentos ou nas áreas de pagamento;
  • Veicular comunicados de prevenção à COVID-19 em escadas rolantes, elevadores, cancelas de estacionamento e em demais áreas com fluxo de pessoas;
  • Realizar campanhas de conscientização sobre a situação atual, estimulando o uso de máscaras aos consumidores e estimulando a higienização das mãos com água e sabão ou, na ausência disso, álcool em gel 70%;
  • Manter uma comunicação clara com funcionários, lojistas e clientes;
  • Usar alarmes a fim de convocar os funcionários para a lavagem periódica das mãos, tomando cuidado para não gerar aglomerações nos lavatórios.

Demais diretrizes podem ser consultadas no site do Plano São Paulo.

Capital paulista na 2ª fase do Plano São Paulo

Além de shoppings, a segunda fase do Plano São Paulo prevê também a possibilidade de reabrir escritórios, comércios, concessionárias de veículos e imobiliárias – mas isso não significa que estes serviços podem voltar a funcionar de pronto. Segundo o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), o dia 1º de junho marca o início de conversas do governo com os setores para decidir o que pode ou não reabrir.

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