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8 boas notícias sobre o coronavírus: tratamento eficaz, idosos recuperados e mais

Publicado 27 Mar 2020 – 01:33 PM EDT | Atualizado 27 Mar 2020 – 01:33 PM EDT
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Diante da pandemia de COVID-19, virou rotina acordar com uma avalanche de notícias ruins e estatísticas alarmantes, mas mesmo em meio a uma situação tão dura há uma série de boas coisas acontecendo – que vão desde cidadãos em quarentena criando formas de estar juntos mesmo à distância até medicamentos demonstrando resultados promissores contra o novo coronavírus.

Notícias positivas sobre o coronavírus

Epidemia em Wuhan foi controlada

O SARS-CoV-2, vírus que hoje está se espalhando por todo o mundo, foi observado pela primeira vez em Wuhan, cidade na China onde a epidemia começou. Lá, a situação foi preocupante durante meses e é inegável o impacto negativo que o surto do vírus teve sobre a população, mas, conforme a situação foi devidamente controlada, a cidade deu esperança a outros países.

Durante o pico da epidemia, 16 hospitais temporários foram rapidamente construídos na cidade para auxiliar no tratamento de pacientes em estado grave – e, após quase três meses desde o início do surto, Wuhan anunciou o fechamento do último estabelecimentos do tipo por não haver mais necessidade de mantê-los.

De acordo com a agência chinesa Xinhuanet, que divulgou a notícia, o local recebeu mais de 1,1 mil pacientes (dos quais 833 foram curados), e o fechamento deles simboliza o fim de uma batalha histórica travada pelos hospitais da cidade contra o coronavírus. Em isolamento total desde 23 de janeiro, Wuhan está prestes a ser liberada da quarentena.

China já deixou de registrar transmissões locais

Após meses reportando um número alarmante de novos casos e mortes por COVID-19, a China anunciou que, pela primeira vez, o país não estava mais registrando novas transmissões locais do vírus. A informação foi transmitida durante uma coletiva de imprensa local e repercutiu no mundo todo, mostrando a outros países que o fim da epidemia é possível.

Idosos curados dão esperança

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas com mais de 65 anos formam um dos grupos de risco do COVID-19, e aquelas acima dos 80 têm um risco quase cinco vezes maior de morrer em decorrência da infecção do que pacientes mais novos – mas as notícias sobre idosos que se recuperaram totalmente após contrair o vírus criaram esperança em meio a doenças ruins.

Dois destes casos, inclusive, estão nos países que sucederam a China como países com mais casos da doença; na Itália, Alma Clara Corsini, uma senhora de 95 anos, venceu a doença, se tornando um símbolo de esperança para o país, enquanto no Irã uma mulher de 103 anos conseguiu superar a infecção, impressionando o mundo todo.

Estudos não detectam transmissão vertical

Quando uma mãe infectada transmite um vírus para o filho durante a gravidez ou no momento do parto, o contágio é classificado com transmissão vertical – e, embora os estudos sobre este comportamento no caso do coronavírus ainda sejam poucos, nenhum deles encontrou indícios deste tipo de contágio, indicando que o novo coronavírus não é transmitido da mãe para o bebê.

Além disso, segundo a Organização Mundial da Saúde, o leite materno também não transmite a doença, e mães infectadas por COVID-19 podem amamentar seus recém-nascidos sem problemas desde que o façam usando uma máscara cirúrgica e caprichem na higiene das mãos antes.

Alguns remédios têm resultados promissores contra o vírus

Em meio à mobilização de especialistas para encontrar a cura do coronavírus, inúmeros medicamentos têm sido testados contra o COVID-19 – e alguns deles demonstraram resultados promissores até em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Um deles, por exemplo, é a hidroxicloroquina, remédio para lúpus, doenças reumáticas e malária.

É importante lembrar, no entanto, que este medicamento (já liberado para uso em alguns casos da doença no Brasil e objeto de testes no mundo todo) deve ser administrado por profissionais da saúde, não serve para prevenção, não deve ser comprado (para evitar que quem precisa dele fique sem) e muito menos ingerido sem prescrição, já que pode causar cegueira e até matar sem a devida orientação.

Vacinas já estão sendo criadas

Diante da epidemia, pesquisadores do mundo todo já começaram a trabalhar na criação de vacinas contra o vírus – e uma das iniciativas promissoras, inclusive, está no Brasil, coordenada por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto do Coração (Incor).

A ideia, aqui, é produzir uma vacina diferente, sem o material genético do vírus. Assim, o objetivo é o de que o sistema imunológico responda melhor à substância, reduzindo os riscos de efeitos colaterais.

Hospitais de campanha estão sendo construídos no Brasil

Assim como ocorreu na China e em outros países pelo mundo, o Brasil terá hospitais “improvisados” para ajudar a desafogar o sistema de saúde – e eles estão sendo construídos em espaços como estádios de futebol e locais destinados a eventos. Em São Paulo, por exemplo, os hospitais no estádio do Pacaembu e no complexo do Anhembi devem entregar dois mil leitos aos pacientes de COVID-19.

Pessoas isoladas criaram formas de estar juntas

Com a pandemia, diversas cidades no mundo todo estão em quarentena, e não é permitido que as pessoas saiam de casa, muito menos para se reunir. Com isso, muitas delas acabaram criando novas formas de entreter umas às outras, e vídeos (feitos especialmente na Europa) têm alegrado a internet ao mostrar cidadãos cantando nas varandas e até jogando bingo para driblar o tédio do isolamento.

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