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Narcolepsia, a doença que faz pegar no sono em qualquer momento do dia

Publicado 7 Jan 2021 – 03:48 PM EST | Atualizado 12 Abr 2022 – 06:53 PM EDT
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. Crédito: fizkes/Getty Images/iStockphoto


Sonolência excessiva, mesmo com a manutenção de uma boa rotina de descanso, caracterizada pela necessidade de dormir em qualquer lugar e a qualquer hora, pode ser sintoma de narcolepsia, uma doença rara que afeta de 2 a 18 pessoas a cada 10 mil habitantes no mundo.

O que é narcolepsia

A narcolepsia é uma doença que, basicamente, faz a pessoa pegar no sono repentinamente em qualquer momento do dia, mesmo em lugares e situações inusitadas.

A condição pode afetar igualmente homens e mulheres e normalmente surge durante a adolescência, por volta dos 15 anos de idade, ou mais tarde, aos 35 anos, por exemplo, explica Lúcio Huebra, neurologista no Hospital Sírio-Libanês.

Causas da narcolepsia

As causas da narcolepsia ainda não são conhecidas, mas acredita-se que genética e processos inflamatórios podem ser os principais fatores de risco para a doença, assim como possíveis anormalidades em algumas regiões do cérebro e deficiência na produção de produtos químicos específicos.

De acordo com especialista, o mais provável é que a narcolepsia seja resultado de múltiplos fatores que, combinados, interagem para provocar disfunção neurológica.

Sintomas de narcolepsia

  • Sonolência excessiva
  • Vontade incontrolável de dormir
  • Cataplexia (fraqueza muscular transitória)
  • Fragmentação do sono

Narcolepsia: diagnóstico e tratamento

A narcolepsia não tem cura e não pode ser prevenida. O diagnóstico, segundo o neurologista, é feito por meio do histórico clínico do paciente e pela exclusão de fatores que podem confundir a doença com problemas como privação e apneia do sono.

A narcolepsia é confirmada por um exame de monitoração do sono, que determina a facilidade de iniciar o sono em cinco horários diferentes ao longo do dia e o surgimento precoce da fase do sono REM.

Para manter os sintomas da narcolepsia sob controle, o paciente pode ser orientado pelo médico a fazer uso de estimulantes, que agem sobre a sonolência diurna, associados a antidepressivos, que agem sobre a cataplexia, a paralisia do sono e as alucinações.


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