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Depilação íntima e DST: estudo avaliou 214 mulheres e explica que relação é mito

Publicado 3 Out 2019 – 06:45 PM EDT | Atualizado 3 Out 2019 – 06:45 PM EDT
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Além de ser um fator de preferência bastante pessoal e particular, a depilação íntima pode ser considerada tema de saúde, já que a retirada total dos pelos da região poderia aumentar os riscos de infecções e até mesmo doenças sexualmente transmissíveis.

Um novo estudo, porém, concluiu que não é possível estabelecer uma relação direta entre depilação íntima e chances de contrair DSTs como clamídia ou gonorreia, por exemplo. Os dados foram publicados na revista científica PLOS One.

Depilação íntima NÃO aumenta riscos de DST

Pesquisadores da Ohio State University, EUA, recrutaram 214 mulheres para realizar testes de DST e responder questionários sobre seus comportamentos sexuais e de higiene.

Quase todas as participantes (98%) disseram ter feito algum tipo de depilação íntima e entre 18% e 54% relataram retirada total dos pelos púbicos pelo menos semanalmente durante o ano passado ou seis vezes no último mês.

Cerca de 10% das mulheres apresentaram resultado positivo para uma DST, mas não houve associação entre a depilação total e o risco de clamídia ou gonorreia.

Ao contrário de outras pesquisas, esta se baseou em diagnósticos confirmados em laboratório.

A descoberta, segundo os estudiosos, contraria trabalhos científicos anteriores, mas não chega a ser surpreendente, já que não há razão biológica óbvia para acreditar que depilar totalmente os pelos pubianos aumentaria o risco de clamídia ou gonorreia.

Depilação íntima: tire suas dúvidas

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