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Queda de temperatura afeta coração e pode aumentar risco de infarto em até 30%

Publicado 10 Ago 2019 – 12:00 PM EDT | Atualizado 10 Ago 2019 – 12:00 PM EDT
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Não são apenas gripes, resfriados e infecções simples que aumentam no inverno. A estação ainda eleva os riscos de infarto em até 30%, segundo dados do Instituto Nacional de Cardiologia. No período ainda são maiores as chances de desenvolver outras doenças vasculares, como AVC (Acidente Vascular Cerebral), por exemplo.

Por que o risco de infarto aumenta no inverno

As complicações vasculares, como o infarto, são mais fáceis de aparecer no inverno por conta do aumento da pressão sanguínea, falta de hidratação e sedentarismo que o frio gera, explica Robert Guimarães, especialista em cirurgia vascular, endovascular e angiorradiologia.

De acordo com o médico, nos dias mais frios o organismo trabalha para sustentar o calor dentro do corpo. Com isso, as terminações nervosas da pele incentivam a formação de um tipo de substância que acelera o metabolismo para proteger os órgãos internos e evitar a perda de calor.

Esse processo, por sua vez, faz com que o coração utilize mais força para conseguir bombear o sangue, pois as paredes dos vasos sanguíneos se contraem. Isso gera um aumento elevado da pressão sanguínea, o que pode levar a pessoa a ter um infarto ou até mesmo um AVC.

Cuidados para proteger o coração no inverno

Nos dias de temperaturas baixas, as pessoas devem se agasalhar melhor, manter a hidratação, não deixar de praticar exercícios, descansar sempre que possível, reduzir o consumo de álcool e cigarro, além de manter uma alimentação saudável e balanceada.

No inverno, as pessoas devem se atentar a qualquer mudança no organismo, desde pequenos incômodos ou dores até mesmo um resfriado ou febre.

Idosos, fumantes, obesos, diabéticos hipertensos e sedentários devem redobrar o cuidado, pois o risco de infarto é ainda maior.

Outro ponto fundamental, segundo o especialista, é a realização de exames prévios, uma vez que as complicações de saúde podem ser evitadas e minimizadas se forem tratadas com mais rapidez.

Riscos de infarto

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