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Não vacinar filho pode criar problema de saúde pública e põe outras crianças em risco

Publicado 25 Jun 2019 – 11:02 AM EDT | Atualizado 25 Jun 2019 – 11:02 AM EDT
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A maioria dos pais procura se manter informada e atualizada sobre o Calendário Nacional de Vacinação, que serve como orientação para que todas as vacinas obrigatórias sejam tomadas por seus filhos.

No entanto, uma parcela cada vez maior de pessoas tem aderido ao movimento antivacina, um problema tão grande que foi até mesmo incluído no relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos 10 maiores desafios de saúde para 2019.

O movimento antivacina, que consiste em uma espécie de boicote às imunizações, é fruto de preocupações sem fundamento, teorias da conspiração e até mesmo “fake news”, ou seja, divulgação de informações falsas sobre a segurança das vacinas.

Quem deixa de se vacinar ou impede que seus filhos tomem vacina pode, inclusive, causar um grande problema de saúde pública e colocar em risco a vida de outras crianças.

Por que vacinar os filhos

De acordo com a OMS, as consequências do movimento antivacina já podem ser observadas em todo o mundo e, se continuar crescendo, provocará uma ameaça ao sucesso já conquistado na erradicação de doenças evitáveis.

A inclusão do movimento antivacina na lista de ameaças globais à saúde da OMS alerta para os riscos dessa linha de pensamento. A hesitação em tomar vacina e imunizar crianças ameaça desfazer muito dos progressos obtidos na área da saúde.

Nos últimos anos, surtos de doenças como coqueluche, caxumba e sarampo vêm chamando a atenção de especialistas, que relacionam o ressurgimento das epidemias justamente ao movimento antivacina.

No Brasil, o recente aumento nos números de casos de sarampo tem preocupado especialistas. A doença havia sido erradicada em 2001 e seu retorno, além de indicar um problema grave de saúde pública, redobra a necessidade da vacina.

Vacinação: dúvidas

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