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Mancha na pele pode ser 6 doenças: como identificar e tratar cada tipo, cor e região

Publicado 9 Mai 2019 – 03:46 PM EDT | Atualizado 9 Mai 2019 – 03:46 PM EDT
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O surgimento de manchas na pele não pode ser considerado apenas uma condição comum ao envelhecimento. As marcas, de diferentes tamanhos, aspectos e causas, devem ser avaliadas por um profissional de saúde, já que podem ser indícios de doenças graves.

Manchas na pele: causas

As manchas na pele podem aparecer em diferentes locais do corpo, se apresentar de diversas formas e ser causadas por uma grande variedade de fatores, que vão desde exposição excessiva ao sol e infecção fúngica até doenças mais sérias, como vitiligo e câncer.

Prestar atenção aos sintomas e procurar um dermatologista é fundamental para conhecer o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado de acordo com a condição.

Vitiligo

Manchas brancas podem indicar vitiligo, uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, as lesões se formam devido à diminuição ou à ausência de células responsáveis pela formação da melanina nos locais afetados, que podem ser rosto e outras áreas do corpo.

As causas do vitiligo ainda não estão claramente estabelecidas, mas fenômenos autoimunes parecem estar associados à condição. A doença não tem cura, mas pode ser tratada: o paciente normalmente faz uso de medicamentos que induzem à repigmentação das regiões afetadas, como tacrolimus derivados de vitamina D e corticosteroides.

Melasma

Caracterizado pelo surgimento de manchas escuras na pele, o melasma é uma condição bastante comum, sem cura, mas que pode ser tratada.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, as manchas de melasma aparecem mais mulheres do que homens e, além dos fatores hormonais e da exposição aos raios solares, a predisposição genética também influencia em seu aparecimento.

O tratamento de melasma pode variar muito de acordo com as manchas e o histórico do paciente. As terapias vão desde cremes baseados em hidroquinona, ácido glicólico, ácido retinóico e ácido azeláico a uso de nutricosméticos e procedimentos como peelings e laser.

Pitiríase versicolor

A micose provocada por fungos é caracterizada por manchas brancas na pele que podem ser acompanhadas por descamação. A pitiríase versicolor pode ser tratada com medicamentos antifúngicos tópicos ou orais, indicados pelo dermatologista.

Leucodermia gutata

Também chamada de leucodermia solar e popularmente conhecida como sarda branca, a condição é caracterizada por manchas brancas, arredondadas e pequenas que surgem no rosto, antebraços e outras áreas que ficam muito expostas ao sol.

A condição é resultado do dano cumulativo causado pelos raios ultravioleta ao longo da vida. O uso de lasers, crioterapia com nitrogênio líquido e dermabrasão pode ser indicado parar o tratamento, que tem como objetivo recuperar a coloração da pele.

Psoríase

A psoríase ocorre quando há uma maior produção de células da pele do que o normal. Existem 5 tipos de psoríase, com características e sinais variados.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, os sintomas de psoríase podem mudar de paciente para paciente, mas normalmente incluem: manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas, pequenas manchas brancas ou escuras, ressecamento da pele, além de coceira, queimação e dor.

O tratamento da psoríase pode ser tópico, com uso de cremes e pomadas aplicados diretamente na pele ou por meio de medicamentos em comprimidos ou injeções, dependendo do quadro.

Melanoma

Melanoma é um câncer de pele que se manifesta como uma pequena mancha escura, assimétrica e com bordas irregulares.

Segundo Aldo Toschi, diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e coordenador da Equipe de Dermatologia do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), esse tipo de câncer de pele tem incidência maior em pessoas com histórico familiar da doença.

O melanoma deve ser tratado sempre de modo cirúrgico e, algumas vezes, a cirurgia precisa ser ampliada com margens maiores. Isso é indicado para evitar a reincidência do tumor e/ou sua progressão para os linfáticos e outros órgãos do corpo, explica o especialista.

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