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Não ter lubrificação e não chegar ao orgasmo pode ser DSF: médica diz solução

Publicado 13 Mai 2019 – 11:46 AM EDT | Atualizado 13 Mai 2019 – 11:46 AM EDT
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Quando se fala em impotência sexual, costumamos associar o problema ao universo masculino. Mas as mulheres também podem sofrer com algo parecido. Trata-se da disfunção sexual feminina (DSF), distúrbio que pode ser desencadeado por vários fatores e que leva a uma série de complicações físicas e psicológicas na vida conjugal.

Se até com a colaboração do parceiro a mulher não consegue chegar ao orgasmo de jeito nenhum e nem mesmo lubrificar a vagina durante o ato sexual, ela pode estar com algum tipo de DSF. O distúrbio geralmente está associado a fatores psicológicos, como estresse, ou alterações hormonais causadas por menopausa e uso de anticoncepcionais.

Sinais de DSF

A mulher com DSF pode produzir contrações involuntárias dos músculos da vagina, dificultando a penetração, mesmo que deseje o contrário. Outro possível sintoma é a dor pélvica durante o sexo, que pode ser agravada em casos de endometriose. Ou então a simples perda do interesse sexual, muitas vezes em decorrência de todas essas dificuldades.

A partir do momento em que a mulher passa a sentir incômodo com a falta de prazer sexual, a DSF começa a interferir no psicológico e cria um ciclo de insatisfação que deve ser evitado. Para a ginecologista Luciana Deister, o problema pode ser resolvido com atitudes simples no dia a dia e no convívio com o parceiro.

Como lidar com a DSF

Segundo a médica, a DSF pode estar ligada a causas como falta de comunicação do casal e ausência de conhecimento do próprio corpo. Por isso, é importante conversar sobre o assunto e ao menos tentar novas posições sexuais.

A origem do problema também costuma ser associada a estresse crônico, baixa autoestima e traumas do passado em relação ao sexo. Lidar com estas questões pode ser o caminho para se livrar do distúrbio.

Para identificar as causas, só mesmo um especialista. Ao analisar os exames bioquímicos e o comportamento da paciente, o médico poderá receitar medicamentos ou encaminhar o caso para um terapeuta ou psiquiatra. "Na maioria dos casos, a reposição hormonal é indicada", observa a ginecologista.

Desejo sexual feminino

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