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Transtorno de personalidade: 10 tipos e como cada um deles afeta o paciente

Publicado 12 Mar 2019 – 06:00 AM EDT | Atualizado 12 Mar 2019 – 06:00 AM EDT
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É a soma de fatores genéticos com as experiencias de vida de um pessoa que podem levá-la a desenvolver transtorno de personalidade. Os mais conhecido é o Boderline, mas ele não é o único. A seguir, entenda mais sobre a condição e todos os seus tipos.

Transtorno de personalidade: o que é?

Transtorno de personalidade consiste em um grupo de condições psiquiátricas em que o indivíduo apresenta um padrão insalubre de pensar e agir. Quem sofre do problema tem dificuldade em se relacionar bem com situações e pessoas, afetando assim os relacionamentos, o trabalho e outras atividades sociais.

Causas

De acordo com informações da Mayo Clinic, as causas de transtornos de personalidade são uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Certos traços de personalidade podem ser transmitidos pelos pais, enquanto outros são desenvolvidos de acordo com o ambiente em que a pessoa cresceu.

Os genes, portanto, podem tornar um indivíduo mais vulnerável ao desenvolvimento de um transtorno de personalidade, enquanto uma situação de vida pode desencadear o problema. História familiar de transtornos de personalidade ou outras doenças mentais, abusos e variações na química e estrutura do cérebro são alguns fatores de risco para a condição.

Tipos de transtorno de personalidade

Os transtornos de personalidade geralmente começam na adolescência ou no início da idade adulta e são caracterizados em diferentes tipos.

Transtorno de personalidade paranoide

Caracterizado por constante desconfiança e crença de que está sendo enganado por todos. Portanto, quem sofre da condição pode se tornar hostil e emocionalmente desapegado.

Transtorno de personalidade esquizoide

Quem sofre do problema se mostra indiferente e passa a perder interesse nas relações pessoais.

Transtorno de personalidade esquizotípica

O paciente pode adquirir comportamento estranho, uma vez que passa a cultivar pensamentos bizarros e sentir desconforto em interações sociais.

Transtorno de personalidade antissocial

Caracterizado pela incapacidade de reconhecer os sentimentos e as necessidades alheias. É comum, nestes casos, que o indivíduo passe a mentir e até adotar comportamentos agressivos e ilegais.

Transtorno de personalidade histriônica

O paciente, neste caso, sente a necessidade de ter aprovação e atenção constantemente e se torna excessivamente emotivo e até mesmo dramático.

Transtorno de personalidade borderline

Medo do abandono, relacionamentos intensos e instáveis, explosões emocionais, comportamento autodestrutivo e sentimento de vazio são características comuns da condição.

Transtorno de personalidade narcisista

A pessoa com este tipo de transtorno necessita sentir que é admirado, desenvolve autoestima inflada e fantasiosa, além de ser incapaz de ter empatia pelo outro.

Transtorno de personalidade esquiva

Caracterizado pela tentativa de evitar ao máximo qualquer tipo de interação social, uma vez que o paciente tende a se isolar temendo julgamentos negativos.

Transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva

O transtorno consiste na preocupação fora do normal de manter a ordem e a regra em todos os aspectos da vida. O paciente normalmente é perfeccionista e controlador.

Transtorno de personalidade dependente

O paciente teme a solidão, tem dificuldade em tomar decisões sozinho e sente necessidade de estar sob cuidado constantemente. O comportamento pode ser submisso e de tolerância a relações abusivas.

Riscos

Se não tratados adequadamente, os distúrbios de personalidade podem afetar de forma negativa a vida do indivíduo, resultando em problemas nos relacionamentos, no trabalho ou na escola, além de isolamento ou abuso de álcool ou drogas.

Tratamentos

O tratamento adequado vai depender do tipo de transtorno de personalidade, assim como o nível de gravidade do problema. De modo geral, o paciente pode precisar de ajuda de uma terapia multidisciplinar, com psicólogo e psiquiatra.

Consultas com psicólogos se tornam indispensáveis ao tratamento, que ainda pode contar com uso de medicamentos antidepressivos, ansiolíticos e estabilizadores de humor.

Em alguns casos, mais raros e graves, o paciente pode ser internado em um hospital para tratamento psiquiátrico, caso não seja capaz de cuidar de si próprio ou quando representa algum tipo de perigo a si mesmo ou a outras pessoas.

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