Sintomas de pressão baixa: 6 mais comuns e quais são as principais causas
A pressão pode ser considerada baixa quando está menor do que o padrão esperado. Embora em muitas pessoas ela não seja indicativo de nenhum problema, há casos em que merece atenção. Entenda mais a seguir.
Pressão baixa: o que é
Pressão baixa (ou hipotensão) consiste na pressão arterial mais baixa do que o considerado normal, ou seja, de 14 x 9, segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão. A medida é obtida pela soma da pressão arterial sistólica e diastólica. A pressão é considerada baixa quando apresenta sintomas, o que ocorre, geralmente, quando a medida é inferior a 9 x 6.
O risco de hipotensão, assim como o de hipertensão, aumenta com o avanço da idade, devido a mudanças normais durante o envelhecimento.
Além disso, o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco e o cérebro diminui com o passar dos anos, muitas vezes como resultado do acúmulo de placa nos vasos sanguíneos. Estima-se que de 10% a 20% das pessoas com mais de 65 anos apresentem quadros de pressão baixa.
A pressão arterial baixa sem sintomas quase nunca é grave, segundo informações do site médico WebMD. Mas problemas de saúde podem ocorrer quando a pressão sanguínea cai repentinamente e o cérebro é privado de um suprimento sanguíneo adequado. Isso pode levar a tontura ou vertigens que podem resulta em riscos de quedas e acidentes.
Sintomas
De acordo com informações da Mayo Clinic, os principais sintomas de pressão baixa são:
- Tontura
- Desmaio
- Visão embaçada
- Náusea
- Fadiga
- Falta de concentração
Causas
Gravidez
Queda na pressão arterial é comum durante a gestação por causa da rápida expansão natural do sistema circulatório que ocorre no período. A pressão sanguínea geralmente retorna ao seu nível normal depois que a mulher dá à luz.
Problemas cardíacos
Frequência cardíaca extremamente baixa, problemas nas válvulas cardíacas, ataque cardíaco e insuficiência cardíaca são algumas doenças do coração que podem causar hipotensão.
Problemas endócrinos
Doenças da tireoide, insuficiência adrenal, hipoglicemia e, em alguns casos, diabetes, podem provocar queda acentuada da pressão.
Desidratação
Quando o organismo não recebe água o suficiente, o indivíduo pode sofrer com fraqueza, tontura e fadiga. Febre, vômitos, diarreia e uso excessivo de diuréticos também podem levar à desidratação e à hipotensão.
Perda de sangue
A perda excessiva de sangue em uma lesão grave ou hemorragia interna reduz a quantidade de sangue no seu corpo, resultando em queda da pressão arterial.
Infecção grave
Quando uma infecção no corpo entra na corrente sanguínea, pode levar a uma queda da pressão arterial.
Reação alérgica grave
A anafilaxia, além de causar problemas respiratórios, urticária, coceira e inchaço da garganta, também pode provocar um quadro de hipotensão.
Falta de nutrientes
A carência de ácido fólico e vitamina B-12 pode comprometer a produção de glóbulos vermelhos e resultar em queda na pressão arterial.
Tratamento: o que fazer
Ao contrário da hipertensão, a hipotensão não exige tratamento medicamentoso a longo prazo. Quem sofre com o problema normalmente deve receber cuidados somente quando aparecem os sintomas ou se a pressão arterial cai subitamente. As recomendações gerais são:
Primeiros socorros
Quando a pressão cai bruscamente, a pessoa deve se deitar confortavelmente e elevar as pernas em uma altura acima do nível do coração. De acordo com Rogério Marra, cardiologista do Hospital Samaritano de São Paulo, a medida fará com que o corpo recupere a pressão arterial normal e os sintomas desapareçam.
Beber bastante água
De acordo com Hélio Castello, cardiologista intervencionista e diretor do grupo Angiocardio, a melhor estratégia em longo prazo para prevenir e afastar a hipotensão é aumentar a hidratação do organismo com água ou outros líquidos, uma vez que, assim, ocorre regulação da quantidade de fluxo sanguíneo.
O que comer
Alguns alimentos, apesar de não substituir o tratamento médico, podem ajudar a regular a pressão arterial. Quem tem histórico de hipotensão deve manter uma dieta com quantidade correta de sal e temperos naturais, ensina a nutricionista funcional e esportiva Giovana Canno.
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