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Por que pessoas estão considerando fala de Paula sobre doar órgãos um desserviço?

Publicado 7 Mar 2019 – 11:01 AM EST | Atualizado 7 Mar 2019 – 11:01 AM EST
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Dona de diversas falas problemáticas, a participante Paula, do BBB 19, voltou a gerar polêmica ao expressar sua opinião sobre doação de órgãos. Em conversa outros participantes do reality, a sister questionou: “E se eu precisar do meu coração depois de morrer? Como eu vou chegar no céu sem olho?”.

Fala de Paula sobre doação de órgãos

Pela falta de sentido na fala da participante, seus colegas de confinamento tentaram explicar o assunto a ela, enquanto diversos internautas a criticaram – e os motivos para isso são bem importantes.

Após Paula expressar clara falta de entendimento sobre a questão da doação de órgãos, o Twitter foi tomado de comentários criticando a sister e também expressando a importância de desconstruir esse tipo de pensamento:

A preocupação dos internautas, inclusive, não é infundada. Segundo o último levantamento da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), relativo ao período de janeiro a setembro de 2018, a taxa de não autorização familiar para a retirada de órgãos de potenciais doadores é de 44% e, em alguns estados, ela quase chega a 70%.

Como a família tem um papel essencial no processo de doação de órgãos – já que apenas ela pode conceder a autorização para que ele seja realizado –, os dados demonstram que a sociedade realmente não precisa de falas como a de Paula, que desencorajam ainda mais a decisão de disponibilizar órgãos que podem literalmente salvar vidas.

Como ser doador de órgãos

Para ser um doador, o processo é mais simples do que muita gente imagina. Sem envolver burocracias como cadastros, basta conversar com os familiares e deixar clara para eles essa vontade.

No Brasil, a doação não é executada sem a autorização da família, mas conforme informa o Ministério da Saúde, quando os familiares conhecem o desejo do parente falecido, ele costuma ser respeitado – e o processo, autorizado.

A autorização familiar é requisitada após o paciente receber o diagnóstico de morte encefálica a partir de uma variedade de exames, e é possível doar o coração, os pulmões, o fígado, o pâncreas, o intestino, os rins, as córneas, valvas cardíacas e até pele, ossos e tendões.

Polêmicas do BBB 19

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