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Parkinson: sintomas mais comuns e tratamentos que melhoram qualidade de vida

Publicado 25 Fev 2019 – 11:10 AM EST | Atualizado 25 Fev 2019 – 11:10 AM EST
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O Parkinson é uma doença degenerativa neurológica que pode causar tremores e lentidão nos movimentos. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 1% da população mundial com mais de 65 anos tem a doença. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, estima-se que cerca de 200 mil pessoas sofram com a condição, ainda sem cura.

Doença de Parkinson: o que é?

A doença de Parkinson é uma enfermidade degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva que causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala e na escrita.

Segundo informações do Hospital Israelense Albert Einstein, a doença é causada por uma diminuição da produção de dopamina, que é um neurotransmissor presente no cérebro que ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática.

A falta de dopamina, particularmente em uma região encefálica chamada substância negra, causa perda do controle motor do indivíduo, resultando nos sintomas característicos do Parkinson.

Causas

As causas do Parkinson ainda não são completamente conhecidas pela ciência. Com o envelhecimento, sofremos morte natural e progressiva das células nervosas que produzem a dopamina.

No entanto, em alguns indivíduos, a perda dessas células resulta em grande e acelerada diminuição dos níveis de dopamina, provocando a manifestação dos sintomas da doença.

De acordo com informações do Hospital Sírio-Libanês, não se sabe exatamente quais são os motivos que levam a essa perda progressiva e exagerada de células nervosas. Mais de um fator (genéticos ou ambientais) deve estar envolvido no desencadeamento do Parkinson.

Embora já sejam conhecidos alguns genes relacionados à ocorrência da doença de Parkinson, ela não é considerada pelos médicos uma condição hereditária.

Sintomas

Os tremores apenas de um lado do corpo são as manifestações iniciais da doença de Parkinson, explica o neurologista Dr. Egberto Barbosa, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. "Os tremores não aparecem durante a execução de uma atividade, mas sim enquanto o indivíduo está parado e os membros em repouso, descreve. Além dos tremores, outros sinais motores e não-motores conhecidos da doença são:

  • Lentidão motora
  • Rigidez entre as articulações
  • Desequilíbrio
  • Diminuição do olfato
  • Alterações dos hábitos intestinais
  • Mudanças no padrão do sono

Tratamento

Remédio

A doença de Parkinson é tratável e seus sintomas respondem bem a medicamentos que repõem parcialmente a dopamina em falta, melhorando os sinais da doença. Os remédios, no entanto, não são capazes de evitar que a doença progrida.

O paciente deve usar os medicamentos por toda a vida ou até que surjam tratamentos mais eficazes. As doses devem ser ajustadas periodicamente para compensar as perdas progressivas de dopamina.

Fisioterapia

Além do tratamento com fisioterapeuta, o paciente se beneficia com terapias relacionadas a fonoaudiologia, nutrição e psicologia. O objetivo é tentar reduzir ao máximo o prejuízo funcional decorrente da doença, permitindo que o indivíduo tenha uma vida independente e com qualidade.

Qual é o exame para detectar Doença de Parkinson?

Não há nenhum exame específico para detectar o Parkinson. O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas descritos, avaliados por um neurologista.

Exames complementares, como tomografia cerebral, ressonância magnética, entre outros, servem apenas para avaliação de possíveis diagnósticos diferenciais.

Expectativa de vida

Apesar de ser uma doença degenerativa e progressiva, o Parkinson não diminui a expectativa de vida do paciente quando tratada corretamente, explica o neurologista Dr. Vitor Tumas, da Academia Brasileira de Neurologia, em entrevista à Agência Brasil. O médico complementa ainda que são raros os casos em que o paciente fica incapacitado.

O que você precisa saber sobre Parkinson

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