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Agora, vacina da tuberculose será tomada de forma diferente: entenda o que mudou

Publicado 11 Fev 2019 – 09:21 AM EST | Atualizado 11 Fev 2019 – 09:21 AM EST
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É raro encontrar quem não tenha tomado a vacina BCG (principal forma de proteger o organismo contra a tuberculose) ainda quando bebê, mas nem todo mundo fica para sempre com a marquinha característica que ela costuma deixar no local onde é aplicada.

Por muito tempo, a ausência da cicatriz da BCG era considerada um sinal de que a pessoa não estava devidamente imunizada e precisava tomar outra dose, mas, recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou suas diretrizes quanto a isso e o Ministério da Saúde passará a segui-las no Brasil.

Segunda dose da BCG não será mais aplicada

Conforme descrito em um comunicado online do Ministério da Saúde, a decisão sobre a vacina foi tomada durante uma reunião do Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) realizada em 2018, em que especialistas discutiram estudos a respeito da necessidade de uma segunda dose para quem não tem a típica marquinha no braço.

Como as pesquisas comprovaram a eficácia da vacina também em quem não tem a cicatriz, a OMS passou a recomendar que não seja dada uma segunda dose nessas pessoas – decisão com a qual o Ministério da Saúde está alinhado. Segundo o comunicado, isso ajuda inclusive a facilitar o processo de vacinação.

“Essa medida vai facilitar ainda mais o calendário de vacinação das crianças que conta, atualmente, com 14 vacinas, diminuindo uma dose que não traria benefícios adicionais para a criança”, informa Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, na nota publicada pelo órgão.

Por que a BCG pode deixar cicatriz?

Conforme a vacina é injetada, o organismo passa a tentar combater a bactéria enfraquecida presente nela, e isso provoca um processo inflamatório local – algo que, posteriormente, pode se tornar uma pequena cicatriz. Apesar de essa lesão poder durar de duas a seis semanas e até formar casquinha, a orientação é a de que os pais não usem nenhum tipo de medicação para curá-la.

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