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5 efeitos colaterais do Diu de cobre que são pouco conhecidos

Publicado 23 Abr 2019 – 06:00 AM EDT | Atualizado 23 Abr 2019 – 06:00 AM EDT
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O Diu de cobre é um método contraceptivo não hormonal que age de modo a causar uma pequena inflamação no endométrio - tecido que reveste internamente o útero - tornando a cavidade uterina um lugar hostil para espermatozoides - impedindo sua passagem.

Embora o DIU de cobre seja eficaz, reversível e livre de hormônios; assim como outros métodos contraceptivos, ele também pode causar efeitos colaterais. Um dos mais conhecidos é o aumento da duração e quantidade de sangramento menstrual. Contudo, existem outros fatores não tão conhecidos que também podem se manifestar com o uso do método.

Efeitos colaterais pouco conhecidos

Cólicas mais intensas

A ginecologista Débora Amorim Oriá Fernandes explica que o mecanismo de contracepção do DIU de cobre conta com substâncias inflamatórias que podem sim piorar as cólicas e intensificar o fluxo menstrual.

Fraqueza e tontura

Tanto a fraqueza como a tontura são efeitos colaterais ligados a intensificação do fluxo sanguíneo, o que leva a uma perda maior de ferro. Um fluxo menstrual muito intenso leva à redução nos níveis de ferro no organismo o que pode levar a sintomas como fadiga, pele pálida, fraqueza, tontura e sensação de frio. Em alguns casos pode desencadear um quadro de anemia.

Doença inflamatória pélvica

É uma condição rara, mas que tem mais chances de ocorrer com o uso do DIU de cobre. A doença inflamatória pélvica é uma infecção cujos sintomas se assemelham aos da gripe, como febre e calafrios, juntamente com dor na hora do sexo, fortes cãibras, corrimento estranho ou sangramento intenso –especialmente até um mês depois de colocá-lo.

Cistos

Em alguns casos pode haver o aparecimento de cistos uterinos em consequência da colocação do DIU, causando retenção hídrica e um pouco de dor. Entretando, eles costumam diminuir e desaparecer sem precisar de tratamentos.

Gravidez ectópica

De acordo com a ginecologista e obstetra Daniela Gouveia, em mulheres que usam DIU é possível que a mobilidade das trompas esteja diminuída. Nesse caso, o óvulo acaba não se prendendo a parede do útero e pode se fixar nas trompas, no colo do útero ou mesmo na cavidade abdominal, levando a um quadro de gravidez ectópica, ou seja, que ocorre fora do útero.

Métodos contraceptivos

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