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Queda de cabelo pode ser sintoma de doença no intestino que muitos têm e nem sabem

Publicado 19 Abr 2019 – 08:00 AM EDT | Atualizado 19 Abr 2019 – 08:00 AM EDT
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Queda excessiva de cabelos pode ser resultado de diferentes fatores, que vão desde alimentação ruim, passando por uso de medicamentos até problemas mais sérios de saúde, como disfunção na tireoide ou doenças autoimunes, por exemplo. Mas sabia que a perda de fios pode estar relacionada até mesmo a uma condição no intestino?

Doenças no intestino pode causar queda de cabelo

A inflamação contínua da totalidade ou parte do trato digestivo é característica de doenças inflamatórias intestinais (DII), um problema que prejudicam significativamente a vida de 78% dos pacientes. Colite ulcerativa e Doença de Crohn são os tipos mais comuns da condição.

De acordo com Marta Machado, gastroenterologista e presidente da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn, os sintomas das DII podem se confundir com os de outras enfermidades mais simples e, por isso, conhecer as características particulares e procurar avaliação médica é fundamental.

A dor abdominal está presente quando a doença está em atividade e o paciente pode ter quadros de febre. Além disso, os principais sinais das doenças são diarreia ou constipação, presença de sangue ou muco nas fezes e distensão abdominal.

Mas é importante saber que as DII apresentam sinais não apenas no trato gastrointestinal, podendo ainda causar inflamações no olho e nas articulações, feridas pele, tromboses, perda de peso, queda de cabelos, entre outros problemas.

A médica explica que, no caso da queda de cabelo, o problema é provocado por questões secundárias como a desnutrição, a falta de vitaminas ou como efeito colateral de alguma medicação.

Doenças inflamatórias intestinais: diagnóstico e tratamentos

O diagnóstico de DII envolve diversas análises por história clínica completa, exames físicos e laboratoriais, incluindo estudos de imagem endoscópica e radiológica.

Existem diversas opções de terapias e a escolha do tratamento indicado para cada paciente depende da gravidade e da localização da doença após uma criteriosa avaliação médica, afirma a profissional.

Entre as alternativas estão os aminossalicilatos, os corticoides, os imunomoduladores, os antibióticos e os medicamentos biológicos. Os tratamentos biológicos mais inovadores são capazes de aliviar os sintomas da doença de maneira rápida e manter a resposta por um período de tempo prolongado.

Cuidados com a saúde do intestino

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