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Existem CINCO tipos de insônia e você não vai conseguir se curar se não souber a sua

Publicado 13 Mar 2019 – 11:19 AM EDT | Atualizado 13 Mar 2019 – 11:19 AM EDT
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A insônia é um quadro que se manifesta em muitas pessoas e tem consequências sérias tanto físicas como emocionais. Um dos primeiros passos para conseguir encontrar um tratamento adequado é entender qual é o seu tipo de insônia. Isso mesmo, conforme uma pesquisa realizada pelo Instituto de Neurociência da Noruega existem diferentes formas de vivenciar a insônia e, identificá-la, pode ajudar a combatê-la.

Pesquisa

O estudo contou com a análise de milhares de pessoas com o distúrbio do sono e revelou que os pacientes diferem de acordo com seus traços de personalidade, saúde mental e atividade cerebral. Os pesquisadores acreditam que isso pode explicar por que não há um tratamento de insônia 'tamanho único'. Com isso, eles esperam que suas descobertas levem a terapias mais personalizadas que possam curar completamente as pessoas da condição debilitante.

Tipos de insônia

Conforme o estudo, a insônia se manifesta de formas diferentes em diferentes tipos de personalidades, que foram divididas em cinco “categorias”:

  • Altamente angustiados, por exemplo, neuroticismo e depressão
  • Moderadamente angustiado, mas que reconhece sensibilidade, ou seja, responde a emoções positivas
  • Moderadamente angustiado e insensível
  • Pouco angustiado com alta reatividade
  • Ligeiramente angustiado com baixa reatividade

Conclusões

Conforme observado pelos pesquisadores, as pessoas do grupo altamente aflito também correm maior risco de ter outro distúrbio do sono, como pesadelos recorrentes, bem como depressão.

A depressão também foi encontrada três vezes menos no segundo grupo do que no terceiro.

Em termos de medicamentos para tratamento, os grupos dois e quatro eram mais propensos a se beneficiarem dos benzodiazepínicos. Mas a TCC só beneficia o grupo dois.

Surpreendentemente, nenhum dos cinco sub-tipos diferiu em quão difícil eles acham que adormecer ou quão cedo eles acordam pela manhã.

Quase cinco anos depois, 215 dos que sofrem de insônia foram reavaliados, com a maioria ainda se encaixando em seu subtipo original. Isso sugere que a insônia está "ancorada no cérebro", afirmam os pesquisadores.

Insônia e distúrbios do sono

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