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Quem usa WhatsApp todo dia deve saber que pode desenvolver esta doença

Publicado 23 Jan 2019 – 04:00 AM EST | Atualizado 23 Jan 2019 – 04:00 AM EST
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Os dispositivos móveis são praticamente extensões de nós mesmo. Se antes sabíamos como nos virar sem celulares, hoje é indispensável ter um aparelho tanto para a esfera profissional como pessoal.

Uma das ferramentas mais utilizadas nos dispositivos móveis é o WhatsApp, um canal de comunicação que diariamente se faz presente na nossa vida e que, embora tipicamente não ofereça nenhum dano direto à saúde, se utilizado em excesso pode desencadear doenças.

Caso real de problema por uso do WhatsApp

Um artigo científico publicado no jornal The Lancet relatou o caso de uma gestante de 34 anos que apresentava dor bilateral no punho com início repentino ao acordar.

A paciente não tinha histórico de trauma e não tinha realizado nenhuma atividade física excessiva nos dias anteriores.

O exame das mãos revelou desconforto à palpação bilateral do estilóide radial e mobilização do polegar. O diagnóstico foi tendinite extensora do polegar extensor bilateral do polegar.

"WhatsAppitis": doença do WhatsApp

Conforme o artigo, a paciente estava de plantão em 24 de dezembro (véspera de Natal), e no dia seguinte, ela respondeu às mensagens que foram enviadas para ela em seu smartphone via serviço de mensagens instantâneas WhatsApp.

Ela segurava seu celular, que pesava 130 gramas, por pelo menos 6 horas. Durante esse tempo, fez movimentos contínuos com os dois polegares para enviar mensagens. O diagnóstico para a dor bilateral no punho foi informalmente chamada de WhatsAppitis.

Essa doença faz parte de uma combinação de quadros clínicos associados a videogames e novas tecnologias, antes era mais relatado em crianças mas ultimamente vem se estendendo para adultos também.

Tratamento

O tratamento consiste na administração de antiinflamatórios não esteroides e abstinência total de usar o telefone para enviar mensagens até melhora dos sintomas.

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