Se você passa muito tempo no celular, pode ter WhatsAppinite (e tem até tratamento!)
Com a explosão no uso de smartphones, tablets e outros dispositivos eletrônicos, a tecnologia deixou as pessoas conectadas com apenas um clique. Especialmente com as mídias sociais.
Mas, nestes novos tempos, novas doenças entraram em cena graças a utilização excessiva destes aparelhos. Uma delas é a chamada WhatsAppinite, termo utilizado pela médica espanhola Inés Fernandez-Guerrero em 2014 para definir os sintomas nos tendões e articulações das mãos causados pelo vício em celular.
O que é WhatsAppinite?
Responder mensagens no WhatsApp o dia todo, rolar as atualizações do Instagram ou conferir as novidades do Facebook por longos períodos de tempo leva o indivíduo a fazer movimentos repetitivos com o polegar e o pulso.
Essa movimentação incessante dos dedos ao operar o smartphone pode danificar o músculo do polegar, causando a chamada tenossinovite – inflamação da membrana sinovial que contorna o tendão, especialmente no dedão das mãos.
Além disso, a WhatsAppinite causada pela digitação excessiva também engloba sinais clássicos de dores na região do pulso, que podem se transformar em problemas maiores, como a Síndrome do Túnel do Carpo, artrites e até tendinite nos dedos. Isso sem contar o peso do dispositivo, que parece leve, mas pode agravar as possíveis lesões.
Como tratar a WhatsAppinite
No caso descrito pela médica espanhola em artigo científico publicado no The Lancenet, o tratamento da WhatsAppinite consistiu o uso de medicamentos anti-inflamatórios e abstinência no uso do smartphone – especialmente para o envio de mensagens.
Essa não foi a primeira vez que lesões causadas pelo uso de dispositivos eletrônicos foi relatada pela comunidade médica: a chamada nintendinite foi bastante popular na década de 90, especialmente entre as crianças e adolescentes que passavam horas jogando videogame.
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