Se você desconfia que tem ovário policístico, estes são os exames que deve fazer
Menstruação irregular, ganho de peso, dores na região pélvica e aparecimento de pelos em excesso estão entre os sintomas de um distúrbio que influencia diretamente o processo de ovulação. A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) causa, ainda, a formação de cistos que afeta a estrutura do ovário.
Esta disfunção atinge até 10% das mulheres em idade fértil e pode trazer outras consequências, como maior riscos de doenças mentais, como depressão, ansiedade e transtorno bipolar. Ao perceber estes sinais, é necessário agendar uma consulta com o ginecologista para um diagnóstico preciso.
Causas da Síndrome dos Ovários Policísticos
Esta síndrome se caracteriza por alterações nos níveis hormonais, sendo um distúrbio do sistema endócrino. Com este desequilíbrio hormonal, especialmente com o aumento na produção de testosterona, há uma associação entre o desenvolvimento de cistos nos ovários e a resistência à insulina no organismo.
A ginecologista Dra. Luciana Deister, da Clínica Patricia Davidson Haiat, explica que uma das formas de detectar a doença está na realização de exames como a curva de insulina, para verificar o comportamento deste hormônio no corpo, e níveis de vitamina D, já que a SOP pode alterar estes padrões.
Exames para detectar ovários policísticos
Em post nas redes sociais, a ginecologista reforça que, para ser diagnosticada com a Síndrome dos Ovários Policísticos, é preciso que a mulher apresente ao menos dois critérios clínicos, entre eles: ausência de ovulação, aumento nos níveis de hormônios androgênicos, como a testosterona, por exemplo, e cistos no ovário.
A médica explica que os exames necessários para detectar os ovários policísticos com mais precisão são:
- Curva glicêmica
- Curva de insulina
- Hormônios ovarianos
- Hormônios da tireoide
- Hormônios da supra-renal
- Vitamina D
- Ultrassom transvaginal
- Ultrassom abdominal
De acordo com cada caso, o tratamento para a SOP inclui mudanças de hábitos alimentares e prática de exercícios físicos até o uso de medicamentos, como anticoncepcionais, por exemplo. Se não for cuidada da maneira certa, a doença pode causar inúmeros problemas, entre eles, a infertilidade.