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Gisele conseguiu curar síndrome do pânico em apenas 3 meses com esta técnica

Publicado 13 Nov 2018 – 02:13 PM EST | Atualizado 13 Nov 2018 – 02:13 PM EST
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Em seu livro “Aprendizados”, Gisele Bündchen revelou ter vivenciado síndrome do pânico no passado e também lidado com crises de ansiedade.

Agora, a modelo voltou a falar sobre o tema e deu mais detalhes sobre o transtorno que desenvolveu na juventude em entrevista ao programa “Conversa com Bial”, da Rede Globo, em passagem recente no Brasil para divulgara a autobiografia recém-lançada .

Síndrome de pânico de Gisele

Segundo a gaúcha contou a Pedro Bial, as crises de pânico começaram quando tinha apenas 23 anos.

A síndrome do pânico consiste em um transtorno de ansiedade que deixa o sistema nervoso hiperativado e em estado de alerta – uma reação de luta e fuga do corpo.

É por esse motivo que, em crises de pânico, é comum que a pessoa tenha a sensação de medo e a impressão de que algo de muito ruim vai acontecer.

Gisele conta que começou a desconfiar de que algo estava acontecendo quando passou a sentir dificuldades para respirar nos mais diversos ambientes.

“Era o elevador, aí o túnel, depois eu não conseguia ficar dentro do avião. Mas aí eu estava no meu apartamento, com as janelas abertas, fazendo uma massagem... Aí eu falei: ‘bom, acho que eu estou com um problema sério, porque eu não consigo respirar nem aqui’.”

Apesar de a situação de perigo ser uma fabricação da mente, o quadro de pânico gera sintomas físicos e muito reais. A falta de ar ou sensação de sufocamento é um deles, bastante típico nestes casos.

Pessoas que desenvolvem a síndrome ainda podem apresentar outros sinais como palpitação ou taquicardia, suor excessivo, tremores, dor ou incômodo no tórax, enjoo, desconforto no abdômen, tontura, instabilidade ou vertigem, desmaio, boca seca, calafrio ou ondas de calor, formigamento ou sensação de anestesia, sensação de irrealidade, despersonalização ou indiferença, em que a pessoa sente-se distanciada de si mesmo, medo de enlouquecer, adoecer ou morrer.

Yoga para tratar síndrome do pânico

Apegada à espiritualidade e a técnicas alternativas para o tratamento do pânico, Gisele encontrou a yoga como caminho para cuidar de seu transtorno.

À sua professora, a modelo explicou o que lhe afligia e, assim, a instrutora lhe recomendou uma prática que ajudou a tratar a síndrome.

“Ela me sugeriu uma técnica de respiração que se chama pranayama. Porque a yoga, na verdade, não é um exercício, é uma filosofia”, contou a modelo.

Com a instrução da professora, Gisele passou a praticar a respiração ao menos 30 minutos por dia. E deu certo.

“Em três meses, eu nunca mais senti um ataque do pânico. A respiração foi muito importante. Todos os dia eu acordava e fazia trinta minutos de respiração e de meditação.”

Técnica de respiração usada por Gisele

O movimento pranayama é uma técnica conhecida na yoga. A prática consiste, essencialmente, em controlar a respiração. Para o yoga antigo, ela também era vista como uma expansão da energia do corpo através de movimentos respiratórios estruturados.

“Ela serve fundamentalmente para aquietar a mente. Quando o corpo se aquieta, a mente também se acalma. É como a história do leão com uma agulha enfiada no pé. Você vê um homem que reclama da vida, mas às vezes ele está com muita tensão no corpo e, por isso, a mente fica inquieta", diz Antônio Tigre, professor do Espaço Nirvana no Rio de Janeiro.

Como fazer a respiração pranayama

É possível realizar a respiração pranayama em casa. Para isso, é preciso deitar-se em um local plano, com as costas inteiramente no chão. Em seguida, relaxar o corpo e a mente. Depois, inspirar profundamente e reter o ar nos pulmões – mas sem fazer muita força. Por fim, expirar lentamente para, então, repetir o processo.

Ao longo do processo, o praticante deve repetir o mantra OM enquanto inspirar. O exercício inteiro dura entre 20 e 25 minutos.

Ansiedade: tratamentos

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