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7 marcas de azeite são reprovadas no Brasil por terem sido fraudadas: veja quais

Publicado 25 Out 2018 – 04:27 PM EDT | Atualizado 25 Out 2018 – 04:27 PM EDT
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Apesar da grande quantidade de marcas de azeite de oliva disponíveis para compra, nem todos os produtos que chegam às prateleiras dos supermercados são próprios para consumo. Por isso, a Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) faz análises detalhadas dessas marcas periodicamente e, na última, encontrou sete produtos de composição imprópria para consumo.

Marcas com azeite de oliva impróprio para consumo

Após realizar testes no azeite oferecido por cerca de 70 rótulos autorizados pelo Ministério da Agricultura e pelo Conselho Oleícola Internacional, o órgão encontrou fraude nas seguintes marcas: Barcelona (lote 2275/18), Borgel (lote 006), Casalberto (lote ZI09E01), Do Chefe (lote 0001), Faisão Real (lote 001), Olivenza (lote 09973) e Porto Valencia (lote ZP32V18).

Em vista da descoberta, a Proteste informou, em um comunicado no site do órgão, que entrou com ações judiciais contra todas essas marcas com o objetivo de não permitir que elas cheguem ao consumidor.

Até agora, a Justiça do Estado de São Paulo determinou que a Borgel deve retirar o lote analisado (006 com validade em 02/01/2020) do mercado nacional. Caso o produto continue à venda, a empresa terá de pagar uma multa de R$ 50 mil por dia.

O que é um azeite fraudado?

De acordo com dados da Proteste, essa fraude ocorre quando um azeite contém não apenas o óleo extraído de azeitonas saudáveis e refinado, com o nível de acidez correta, mas é acrescido de óleos extraídos de outras oleaginosas (como a soja) ou de azeitonas deterioradas e fermentadas (chamado de azeite lampante).

Como escolher o azeite?

Para evitar consumir um produto impróprio, além de evitar as marcas expostas pela Proteste é importante ficar de olho nos rótulos dos azeites disponibilizados no mercado. Isso porque apesar de o nome “azeite de oliva” constar na embalagem, alguns rótulos trazem a informação de que o produto é composto por outras substâncias, temperos ou molhos.

Outro aspecto que deve ser levado em consideração é o preço. Embora preços mais baixos sejam tentadores, o Ministério da Agricultura explica que o azeite de oliva em uma embalagem de 500 ml dificilmente custará menos que R$ 10.

Dicas e alertas ao consumidor

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