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Todo mundo fala bem do Kefir, mas será que ciência aprova? Realmente faz bem?

Publicado 18 Out 2018 – 06:00 AM EDT | Atualizado 18 Out 2018 – 06:00 AM EDT
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Com sabor parecido com o de um iogurte natural e textura semelhante a de um queijo coalhado, o kefir já se transformou em um dos “alimentos da moda” mais queridinhos entre pessoas que adotam uma dieta mais saudável e buscam emagrecimento.

Resultado da fermentação de micro-organismos, o kefir pode ser feito em casa, render diferentes preparações e atuar como uma espécie de antibiótico natural, já que poderia eliminar bactérias ruins e cultivar as boas no organismo. Mas o que a ciência já sabe, de fato, sobre o alimento?

Fatos científicos sobre o kefir

Um dos benefícios mais populares do kefir é sua capacidade de contribuir para o emagrecimento. O alimento, obviamente, não é milagroso para a perda de peso, mas por se tratar de um probiotico, pode sim ajudar na dieta por regular níveis de insulina, que estão ligados ao acúmulo de gordura, e melhoram o trânsito intestinal.

Além disso, o kefir seria indicado para pessoas que praticam exercícios físicos porque potencializam o ganho de massa magra. Isso porque ele melhora a absorção de glicose pela célula muscular, favorecendo assim o treino e garantido uma recuperação mais eficiente dos músculos.

De acordo com uma pesquisa da Universidade McGill, no Canadá, o kefir pode reduzir incidência de células do câncer de mama em até 56%, em comparação com apenas 14% para o iogurte comum.

Um outro trabalho científico canadense também indicou que alimentos prebioticos, como o kefir, por exemplo, podem ser aliados naturais contra a candidíase, já que são compostos por cultura de bactérias benéficas para a saúde íntima.

Como o kefir garante boa saúde do intestino e o órgão é responsável por absorver vitaminas e controlar reações imunológicas, estudiosos apontam que o consumo regular do alimento pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico, protegendo assim o corpo de infecções e doenças.

A ingestão de kefir ainda pode ter um efeito positivo sobre a pressão arterial, segundo uma pesquisa recente publicada no periódico Experimental Biology, pois ajudaria a promover boa comunicação entre o intestino e o cérebro. Pesquisas anteriores mostraram que um desequilíbrio na colônia de bactérias do intestino pode causar pressão alta em algumas pessoas.

Como consumir kefir: há contraindicações?

De acordo com a nutricionista funcional e esportiva Giovana Canno, o kefir pode ser tomado diariamente, mas o ideal é recorrer a um médico ou nutricionista para descobrir qual é a frequência correta de consumo, que pode variar muito de pessoa para pessoa.

Além disso, o kefir deve ser associado a uma boa hidratação para que ele consiga se proliferar corretamente. A especialista ressalta, no entanto, que alimentos milagrosos não existem e que o kefir pode complementar os cuidados com a saúde desde que o resto da alimentação seja saudável.

Kefir: benefícios e como consumir

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