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Câncer no pâncreas é um dos mais difíceis de descobrir porque ignoram estes 9 sinais

Publicado 23 Out 2018 – 06:00 AM EDT | Atualizado 23 Out 2018 – 06:00 AM EDT
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O pâncreas é uma glândula localizada na região superior do abdômen, atrás do estômago, e é um dos órgãos que integram o sistema digestivo. Ele é composto por três partes – cabeça, corpo e cauda – e possui duas funções distintas: a função endócrina, responsável pela produção de insulina (hormônio que controla o nível de glicemia no sangue) e a função exócrina, responsável pela produção de enzimas envolvidas na digestão e absorção dos alimentos.

Câncer no Pâncreas

O câncer no Pâncreas é um dos mais difíceis de serem descobertos e, justamente pelo fato de ser de difícil detecção, esse tipo de câncer apresenta alta taxa de mortalidade - por conta do diagnóstico tardio e de seu comportamento agressivo. No Brasil, é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes por essa doença.

Longe de se tratar de negligência, a demora que pacientes têm em detectar a doença se dá pelo fato dos seus sintomas serem facilmente encobertos por quadros que parecem corriqueiros ou que não demandam muita preocupação.

Sintomas do câncer de pâncreas

Na fase inicial, são poucos os sintomas da doença, o que dificulta o seu diagnóstico. Em um primeiro momento pode haver alguma alteração na glicose. Se for um tumor um pouco maior, podem acontecer dores abdominais e nas costas. Quando o tumor surge na cabeça do pâncreas, pode acontecer também de a pessoa ficar amarelada. Por outro lado, há casos em que o câncer no pâncreas, em um primeiro momento, não apresenta nenhum sintoma.

Sintomas difíceis de associar à doença

  • Dor no estômago
  • Indigestão
  • Mudança na cor das fezes
  • Perda de peso
  • Perda de apetite
  • Icterícia (pele ou olho amarelado)
  • Sensação de estar doente
  • Dificuldade de engolir
  • Diagnóstico recente de diabetes

Fatores de risco

Raro em jovens com menos de 30 anos, a enfermidade atinge praticamente na mesma proporção homens e mulheres, em geral, com idade superior a 50 anos, especialmente entre os 65 e os 80 anos. Na maioria dos casos, não é possível determinar a causa da doença, mas o fator de risco mais importante é o cigarro, entre esses outros:

  • Pancreatite crônica
  • Aplicações anteriores de radioterapia
  • Diabetes mellitus tipo 2
  • Exposição prolongada a pesticidas e produtos químicos
  • Cirurgias para tratamento de úlceras ou retirada da vesícula biliar

Diagnóstico

O diagnóstico é feito com exames de sangue, de imagem, como tomografia e ressonância magnética, e também com um exame chamado ecoendoscopia. Com os resultados em mãos, o médico faz uma avaliação dos órgãos abdominais e indica, se necessária, uma biópsia.

Tratamento

De acordo com o cirurgião oncologista Dr. Felipe Coimbra, diretor do departamento de cirurgia abdominal do A.C Camargo Câncer Center, o tratamento depende muito do estadiamento da doença, que é a fase em que ela está. Se já aconteceu uma metástase ou são grandes os riscos de metástase, o mais indicado é a quimioterapia. A radioterapia e a cirurgia são mais indicados para um tratamento localizado.

Contudo, em alguns casos, é necessário um tratamento combinado. Ou seja, o paciente inicia fazendo a quimioterapia para depois fazer uma cirurgia. O médico ressalta que o tratamento precisa ser constantemente reavaliado para observar a resposta do paciente. As chances de cura dependem da resposta de cada um ao tratamento.

Tratamentos contra o câncer

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