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Este tipo de homem tem menos chance de transmitir DST para suas parceiras

Publicado 4 Out 2018 – 11:57 AM EDT | Atualizado 4 Out 2018 – 11:57 AM EDT
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Um grupo de homens têm menos chances de contrair e, consequentemente, transmitir doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, HPV e até mesmo aids para as suas parceiras: os circuncidados.

O homem circuncidado é aquele que passou pela circuncisão, ou seja, o procedimento cirúrgico simples que remove o prepúcio, a pele que recobre a glande (cabeça do pênis).

Homem circuncidado tem menos chance de transmitir DST

De acordo com um artigo publicado na revista científica The New England Journal of Medicine, estudos já comprovam de forma indiscutível que, entre homens circuncidados, há uma redução de 50% a 60% de infecção pelo vírus HIV.

Além de diminuir os riscos de contrair HIV, o homem circuncidado ainda apresenta menores riscos de infecção por HPV, sífilis e herpes genital. O simples procedimento ainda ajuda a evitar câncer de pênis. As mulheres, como consequência, estariam mais protegidas nas relações sexuais.

Ainda não são completamente claros os motivos pelos quais a circuncisão oferece maior proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. Acredita-se, contudo, que o prepúcio poderia manter por mais tempo o contato de vírus com as mucosas e, assim, facilitar sua entrada na corrente sanguínea.

Uma pesquisa conduzida pela pela Universidade Johns Hopkins mostrou, por exemplo, que parceiras de homens circuncidados têm um risco significativamente menor de serem infectadas por DSTs, se comparadas às companheiras de homens não operados.

Vale lembrar que a circuncisão não substitui a camisinha, muito mais eficaz para evitar infecções.

Como é a operação de circuncisão?

O mais indicado é realizar o procedimento de circuncisão durante a infância, a partir dos dois anos de idade para evitar possíveis complicações. A cirurgia por indicação médica é normalmente em casos de infecção do pênis ou fimose patológica, ou seja, ausência de retratilidade do prepúcio em crianças mais velhas e adolescentes.

O procedimento é bastante simples: em crianças, é administrada a anestesia geral, mas em adultos basta uma sedação combinada com anestesia local. A internação pode acontecer de manhã, com alta no início da tarde.

A dor mais intensa, quando ocorre, dura cerca de uma semana e pode ser aliviada com medicamentos. As relações sexuais são liberadas 30 dias após a operação.

Doenças sexualmente transmissíveis

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