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Médicos dos EUA devem mudar forma como tratam esta doença feminina grave e comum

Publicado 12 Dez 2018 – 04:00 AM EST | Atualizado 12 Dez 2018 – 04:00 AM EST
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Uma nova recomendação de pesquisadores do U.S. Preventive Services Task Force deve mudar a forma como médicos norte-americanos precisam detectar e tratar uma doença feminina grave e bastante comum: o câncer de colo de útero.

Agora, três opções de testes serão oferecidas às mulheres.

De acordo com a atualização, o recomendável é que mulheres entre 21 e 29 anos de idade façam testes para detectar um possível câncer de colo de útero a cada três anos pelo exame de Papanicolau, em casos de resultados que não apresentaram alterações em avaliações anteriores.

Mulheres na faixa etária de 30 a 65 anos devem ser orientadas a, além de fazer o Papanicolau de três em três anos, realizar teste que pesquisa o DNA dos tipos de HPV de maior risco a cada cinco anos ou a combinação de Papanicoloaou e teste de DNA-HPV, também a cada cinco anos. A melhor estratégia deverá ser decidida entre médico e paciente.

Câncer de colo de útero

O câncer de colo de útero é o terceiro tumor mais comum entre as mulheres e já é considerada a quarta causa de morte por câncer no Brasil.

Em 99% dos casos, a doença está relacionada ao vírus HPV, sexualmente transmissível em relações sem proteção. Além da vacina contra o vírus, o uso de camisinha em todos os contatos íntimos é fundamental para evitar a doença.

Entre os sintomas mais comuns de câncer de colo de útero estão: corrimento com cheiro desagradável e coloração diferente, dores pélvicas e durante o sexo, além de sangramento vaginal fora do ciclo menstrual. Em casos mais raros e graves, a mulher ainda pode sofrer com quadros de falta de ar e emagrecimento acentuado sem motivos aparentes.

Tipos de câncer que afetam as mulheres

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