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Criança que tem terror noturno NÃO deve ser acordada: o que fazer?

Publicado 13 Jun 2018 – 06:00 AM EDT | Atualizado 13 Jun 2018 – 06:00 AM EDT
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Bebês que acordam chorando, crianças que falam coisas sem sentido, se desesperam ou até levantam da cama sem reconhecer seu entorno: todas essas situações se enquadram dentro de uma condição conhecida como terror noturno.

Terror noturno: o que é?

O terror noturno é um tipo de parassonia, ou seja, uma atividade anormal do sono. Em bebês o quadro se manifesta através de choro repentino durante à noite, já em crianças - especialmente entre 2 a 5 anos de idade - pode ocorrer emissão de sons, gritos sem nexo e muitas vezes movimentações anormais, como sentar na cama e encarar algo sem ter consciência.

Embora seja motivo de preocupação para muitos pais, o terror noturno é uma manifestação que não representa riscos à saúde ou desenvolvimento da criança. O estado de transe pode durar até 15 minutos e depois a criança volta ao sono normal.

O que causa?

Não existe um consenso sobre o que causa o terror noturno, mas a tese mais aceita é que a manifestação está associada ao desenvolvimento do sistema nervoso central. Nesse estágio da vida é como se o cérebro ainda estivesse aprendendo a transição entre o sono e o despertar, deixando a criança em “stand by” entre os dois estados.

Como reagir?

Muitos pais têm um ímpeto intuitivo de acordar a criança quando ela está nesse estágio de “meio dormindo”. A orientação, no entanto, diz o contrário. O ideal é não intervir e deixar que o momento de transe passe sozinho e o pequeno volte a dormir. Interrupções só vão contribuir para que os eventos ocorram com mais frequência e maior duração. Obstruir passagens e retirar obstáculos é recomendado para pais de crianças que costumam andar nessas circunstâncias.

Como tratar?

Não existe um tratamento para o terror noturno, mas os episódios tendem a parar de acontecer quando a criança atinge a adolescência. Pode acontecer dos eventos pararem bem antes também. No caso de crianças, uma forma de tentar prevenir que o quadro ocorra é manter uma rotina de sono regrada e evitar que elas sejam expostas à situações de muita agitação pouco antes de dormir.

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