Dormir com ou sem calcinha: o que é melhor? Explicação de médicas irá te convencer
Dormir sem calcinha é um hábito que se populariza mais e mais entre mulheres e, inclusive, é recomendado por muitos médicos. A proposta tem como objetivo preservar a flora vaginal e reduzir o risco de infecções, mas será que essa medida é realmente benéfica? Entenda:
Dormir sem calcinha faz bem, afinal?
Segundo a ginecologista Andréia Gozzi, do Instituto Lerner, assim como outras partes do corpo, a vulva e a vagina também transpiram e o tecido da calcinha em contato constante com a pele faz com que o ambiente íntimo fique excessivamente úmido.
"Isso contribui para a proliferação exacerbada de fungos e bactérias que vivem na própria flora vaginal, mas que em quantidade aumentada provocam corrimento, odor ruim ou coceira", explica a especialista. Outro risco do excesso de fungos é a candidíase, doença que gera prurido e secreção esbranquiçada.
Portanto, a opção de dormir sem calcinha representa um excelente hábito, já que melhora a ventilação íntima. "Há redução de risco de doenças, melhora da circulação da pelve e diminuição do excesso de suor", ressalta a ginecologista Denise Azevedo, do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam).
Melhores calcinhas para dormir
Quem não se sente à vontade para dormir sem calcinha deve evitar tecidos sintéticos, como nylon e jersey, e optar por modelos de algodão, cujo material é mais fino e respirável.
Ainda é recomendado usar modelos largos, que, além de terem mais ventilação, não comprometem a circulação local.