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Cientistas descobriram que este tipo sanguíneo tem MENOS risco de Alzheimer

Publicado 8 Jun 2018 – 10:33 AM EDT | Atualizado 8 Jun 2018 – 10:33 AM EDT
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Pesquisadores da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, encontraram uma relação inédita entre os tipos de sangue e os riscos de doenças cognitivas. Os estudos revelaram que essa classificação desempenha um papel fundamental junto ao sistema nervoso e, que dependendo do grupo sanguíneo, o indivíduo tem mais chances de desenvolver o mal de Alzheimer.

Alzheimer e os tipos sanguíneos

A pesquisa publicada no The Brain Research Bulletin calculou a massa cinzenta e explorou as peculiaridades de cada grupo de sangue. A conclusão foi que pessoas com tipo sanguíneo O têm volume maior de massa cinzenta no cérebro, protegendo mais o corpo de doenças como o Alzheimer do que aquelas com tipos A, B ou AB.

Os participantes envolvidos no estudo eram adultos mentalmente saudáveis ​​que haviam passado previamente por exames de ressonância magnética. Depois de coletar detalhes sobre seu tipo sanguíneo, os cientistas começaram a examinar seus dados cerebrais para procurar associações aparentes.

O que eles descobriram foi que pessoas com os tipos A, B e AB tinham quantidades menores de substância cinzenta nas regiões temporais e límbicas do cérebro, incluindo o hipocampo esquerdo – uma das partes mais afetadas pela doença de Alzheimer.

Massa cinzenta protege contra Alzheimer

Segundo os pesquisadores, outros fatores devem ser levados em conta, mas o que já se sabe é que na medida em que o ser humano envelhece, há redução de massa cinzenta. E essa diferença no volume da substância entre os tipos sanguíneos também se intensifica, como consequência do avanço da idade.

"Os resultados parecem indicar que as pessoas que têm um tipo sanguíneo O são mais protegidas contra as doenças em que a redução volumétrica é vista em regiões temporais e medio-temporais do cérebro, como a doença de Alzheimer, por exemplo", disse Matteo DeMarco, um dos autores do artigo, à IFL Science. "No entanto, testes e pesquisas adicionais são necessários, pois outros mecanismos biológicos podem estar envolvidos”, completou.

Sinais do Mal de Alzheimer

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