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Há uma doença muito comum que causa dor na cabeça e face e pouquíssimos conhecem

Publicado 22 Mai 2018 – 06:00 AM EDT | Atualizado 22 Mai 2018 – 06:00 AM EDT
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Dores de cabeça não são iguais e podem ser sintomas de uma grande variedade de problemas de saúde, incluindo um que pouquíssimos conhecem: a DTM, sigla para Disfunção Temporomandibular.

Apesar do nome incomum e pouco conhecido, a doença atinge cerca de 30 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Além da dor de cabeça, a condição provoca desconfortos faciais e de ouvido, sintomas que podem até dificultar o diagnóstico, segundo o cirurgião bucomaxilofacial e coordenador do setor de ATM do Hospital CEMA, Érico Vlasic Campello.

O que Disfunção Temporomandibular (DTM)?

A DTM é caracterizada por disfunções que atingem as articulações temporomandibulares, também conhecidas como ATMs. Elas ficam localizadas entre a mândibula e o crânio, na região anterior à orelha, em ambos os lados.

De acordo com o médico, essas articulações são responsáveis por promover movimentos mandibulares para frente, para trás e para os lados, que nos permitem abrir e fechar a boca, mastigar, engolir e falar.

A disfunção é mais comum entre mulheres e conta com alguns fatores de risco, como idade, quadros de estresse ou trauma e anormalidades na face. Entre os sintomas mais comuns da doença estão:

  • Dificuldade e/ou dor para abrir ou movimentar a boca
  • Estalos na ATM
  • Travamento na mandíbula
  • Dores na face e perto do ouvido
  • Sensação de cansaço nos músculos da face
  • Dores de cabeça

Outros sintomas menos comuns incluem dor no pescoço, ombro, nuca e costas, inchaço ao lado da boca e/ou da face, desvios da mandíbula, surdez momentânea, vertigem ou zumbido e ouvido tampado. Para chegar ao diagnóstico, o médico pode pedir exames de tomografia, radiografia e ressonância magnética

O tratamento contra a DTM visa, principalmente, minimizar a dor e restabelecer a função temporomandibular. As formas de tratamento vão desde medicamentos, terapias de reabilitação oral e/ou aplicação ortopédica, mudanças de comportamento, procedimentos simples realizados em consultórios e cirurgia, dependendo da gravidade do caso. Entre 5% e 10% dos casos diagnosticados precisam passar por tratamento cirúrgico.

Sintomas e significados

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