Ellen Rocche teve crises de pânico após caso bizarro de assédio; novela ajudou a superar
Lembrada constantemente por seu jeito sexy e delicado, Ellen Rocche revelou que já viveu um episódio de assédio bizarro envolvendo seus pés, o que resultou em crises de pânico. Entenda:
Ellen Rocche sofreu assédio
A personagem que Ellen interpreta na novela "O Outro Lado do Paraíso" (TV Globo), Suzy, vive com constantes investidas do médico Helder (Carlos Bonow), que é tarado por seus pés. Pode parecer somente ficção, porém a atriz já vivenciou um caso de assédio parecido com o da trama, mas ainda mais bizarro.
Em entrevista ao jornal Extra, Rocche revelou que seus pés são frequentemente elogiados, especialmente nas redes sociais. "Já postei fotos deles que tiveram mais curtidas do que as do meu rosto", contou, entre risos.
A tara pelos pés da atriz chegou ao ápice durante uma visita à pedicure. "Um senhor, de uns 60 anos, sentou ao meu lado. A manicure começou a fazer uma massagem esfoliante e eu relaxei. Em questão de segundos, o homem enfiou meu pé na boca e começou a chupar meu dedo, com creme e tudo", revelou.
A artista ficou em choque e começou a gritar e tentar tirar o pé da boca do homem, mas sem sucesso. "Ele mordeu de tirar sangue. Tenho a marca até hoje. Precisou de um segurança para expulsá-lo. Levei dois pontos e vacina antitetânica na barriga... Um horror!", disse Ellen.
Crises de pânico
Após o ocorrido, Rocche prestou queixa na delegacia e ainda teve que aguentar as risadas do delegado.
Apesar da comicidade, o ocorrido criou traumas: Ellen ficou um ano sem fazer as unhas dos pés no salão e sem usar sandália. "Tive crises de pânico. As pessoas chegavam perto e eu ficava com medo de alguém me atacar", revelou.
Segundo ela, a história envolvendo os pés de sua personagem na trama da rede Globo caiu como uma luva para que pudesse superar seu trauma, hoje encarado de forma cômica.
O que são crises de pânico?
Crises de pânico são episódios marcados por uma forte sensação de medo que vem acompanhada de sintomas físicos, como palpitação, suor, falta de ar, formigamento, tontura e ânsia.
O problema está relacionado à síndrome do pânico, distúrbio em que o organismo responde a certas situações com a estimulação equivocada das reações de luta e fuga.
Como traumas podem se transformar em síndrome do pânico?
As causas de síndrome do pânico envolvem predisposição genética, estresse e traços de personalidade ansiosos, perfeccionistas ou preocupados.
Além disso, grande mudanças de rotina e traumas, como assaltos, sequestros ou abusos, podem criar traumas que estimulam demasiadamente o estado de alerta, gerando as crises.
Como tratar?
Felizmente, o problema tem tratamento por meio de cuidados multidisciplinares que envolvem terapia e medicamentos prescritos por um psiquiatra.
Embora alguns pacientes melhorem por algum tempo, o transtorno não desaparece sozinho, sendo indicado buscar ajuda para evitar novas crises.
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