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Quem tem pressão 13x8 já é considerado hipertenso por órgão médico dos EUA

Publicado 12 Mar 2018 – 11:51 AM EDT | Atualizado 14 Mar 2018 – 02:29 PM EDT
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Hipertensão é uma doença que afeta mais de 30 milhões de pessoas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, e é caracterizada por  níveis elevados de pressão arterial, que é a força pela qual o sangue se movimenta pelos vasos.

No entanto, o padrão que define quando a pressão já é considerada alta pode variar, o que deixa pacientes confusos. Para a American Heart Association, por exemplo, esse limiar é de 13 por 8, medida considerada ideal para outros órgãos de saúde. Entenda:

Pressão alta a partir de 13 por 8

A medida se dá pela soma da pressão arterial sistólica e diastólica. A primeira é a força do sangue sobre as artérias, e a segunda refere-se à resistência das artérias contra o sangue.

Geralmente, considera-se que o paciente tenha hipertensão quando a medida é igual ou superior a 14 (sistólica) por 9 (diastólica). Porém, a American Heart Association - referência em saúde cardíaca - reduziu essa estimativa para 13 por 8 há alguns meses.

O antigo estágio precursor da doença, chamado de pré-hipertensão também foi eliminado pelo órgão norte-americano. Ele considerava que pacientes com pressão sistólica entre 12 e 13,9 e diastólica entre 80 e 89 poderiam desenvolver o distúrbio.

A explicação por trás da mudança é que os índices mais baixos já colocam o paciente em risco de doença cardíaca e não incluí-los nas descrições evitaria que o tratamento fosse realizado.

Medida antiga ainda vigora no Brasil

Embora o órgão que implementou a decisão tenha confiabilidade, o Brasil ainda mantém a antiga diretriz para hipertensão.

Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), por aqui a doença ainda é confirmada somente em pessoas com valores iguais ou maiores que 14 por 9, já que os motivos que levaram à mudança pela American Heart Association ainda são especulativos.

Em nota publicada no Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, a SBH informou que os pesquisadores norte-americanos estabeleceram tal mudança para "ressaltar a importância de se detectar precocemente os pacientes com valores elevados da pressão e se adotar o tratamento não medicamentoso, que inclui mudança no estilo de vida". 

Acima de todas as recomendações, o ideal é consultar um cardiologista regularmente para que a pressão arterial e outros fatores de risco para doenças do coração sejam avaliados, como diabetes e obesidade.

Riscos de pressão alta

A hipertensão por si só não causa sintomas incômodos, mas aumenta o risco de desenvolver complicações graves como Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto agudo do miocárdio, arritmia cardíaca e doença renal crônica.

Pressão alta: dicas e informações

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