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Dificuldade para se bronzear é sinal de risco elevado para câncer de pele; veja outros

Publicado 19 Jan 2018 – 04:00 AM EST | Atualizado 14 Mar 2018 – 04:57 PM EDT
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Câncer de pele é um dos tumores que mais afeta brasileiros, sendo responsável por mais de 175 mil novos casos por ano. Todos estão sujeitos à doença, causada principalmente pela exposição solar desprotegida, mas há um grupo de pessoas que tem mais chance de desenvolvê-la.

A seguir, veja quais são os sinais de que você faz parte do grupo de risco de câncer de pele:

Quem tem mais chance de ter câncer de pele?

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), há alguns fatores que indicam risco elevado de câncer de pele. Veja quais:

Histórico familiar ou pessoal da doença

Quem já acompanhou casos de câncer de pele na família tem mais chance de desenvolver a doença, que está relacionada à predisposição genética.

Outro grupo que deve redobrar a atenção é aquele formado por pessoas que já tiveram a condição, já que a recidiva é comum. 

Mais de seis queimaduras solares durante a vida

André Lauth, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que a exposição aos raios solares aumenta a chance de desenvolver câncer, tanto de maneira cumulativa (desde o nascimento), quanto exagerada (que causa queimaduras).

"A margem de seis queimaduras foi determinada por meio de estudos e serve como norteador de risco elevado para esse tipo de câncer, mas não deve ser levado à risca pois pessoas que não sofrem com as queimaduras também podem desenvolver a doença", lembra o médico.

Pele muito clara

Além de ser o pigmento que dá cor à pele, a melanina é uma proteção contra a radiação solar.

Quanto mais escuro o tom de pele, mais pigmento e, portanto, mais protegido do sol o indivíduo estará, ao contrário das pessoas de pele muito clara.

Dificuldade em se bronzear

O bronzeamento é um mecanismo de defesa contra os raios solares que surge pelo aumento da produção de melanina.

Pessoas de pele clara não conseguem produzir o pigmento com facilidade, o que as deixa mais expostas à luz solar e, consequentemente, a seus efeitos maléficos.

Idade

O avanço da idade reduz a capacidade do corpo de controlar a proliferação de células anormais, como as precursoras de câncer. "Isso explica por que vários tipos de câncer, inclusive o de pele, são mais comuns após os 65 anos", ressalta o dermatologista. 

Além disso, a carga cumulativa de exposição solar até essa idade é maior, o que aumenta ainda mais o risco de melanoma. 

Muitas sardas

As sardas são um mecanismo de defesa da pele clara para se proteger da radiação solar.

Geralmente, elas surgem em grande quantidade em pessoas que se expõem muito ao sol durante a vida, fator que aumenta o risco de câncer na pele.

Mais de 50 pintas no corpo

Pessoas com mais de 50 pintas na pele têm tendência genética ao desenvolvimento de câncer e, provavelmente, se expõem ao sol com frequência.

Ferida que não cicatriza

Um sinal comum de câncer de pele é a ferida que não cicatriza em mais de um mês. Assim, qualquer machucado persistente deve ser investigado por um especialista.

Pinta suspeita

O câncer de pele geralmente se exterioriza por meio de manchas ou pintas que apresentam características específicas, as quais são geralmente referidas pela regra do ABCD:

"A" indica a assimetria da marca; "B" representa as bordas dentadas, chifrada ou com sulcos; "C" significa a cor da mancha, que pode indicar câncer se for variada; "D" é o diâmetro, que na doença é crescente. 

O que fazer?

Quem apresenta um ou mais sinais acima deve usar protetor solar diariamente, mesmo em dias frios, visitar um dermatologista anualmente e fazer o autoexame da pele em casa.

Embora simples, essas atitudes ajudam a identificar possíveis pintas cancerígenas e impedir que se desenvolvam.

Casos de câncer de pele

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