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"método contraceptivo"-Tasaudavel

Karol Conka engravidou após pílula do dia seguinte: quando método pode falhar?

Publicado 22 Nov 2017 – 04:36 PM EST | Atualizado 15 Mar 2018 – 11:22 AM EDT
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Karol Conka revelou que a gravidez de seu filho, Jorge Conka, hoje com 11 anos, não foi planejada e ocorreu acidentalmente mesmo após o uso da pílula do dia seguinte. Na época, a cantora tinha 19 anos.

Karol Conka engravidou com pílula do dia seguinte

Durante o evento “Empoderamento da Mulher - Ter opções é estar no controle”, da farmacêutica Bayer, a artista contou que, na época, tomou a medicação após uma relação sexual desprotegida, mas mesmo assim engravidou.

"Muitas vezes, a pílula do dia seguinte não funciona. Eu tenho um filho de 11 anos e tomei essa pílula", disse.

Quando a pílula do dia seguinte pode falhar?

A pílula do dia seguinte atua diretamente no endométrio - tecido que reveste o útero e que tem o objetivo de abrigar uma gravidez -, alterando o muco que desloca o espermatozoide para encontrar o óvulo e, consequentemente, impedindo a fecundação. Caso a ovulação não tenha ocorrido, ela também pode atrasá-la.

O medicamento tem alta efetividade, mas algumas situações podem atrapalhar sua eficácia:

Gravidez já existente

O hormônio não tem efeito se a mulher já estiver grávida, o que explica por que a  pílula do dia seguinte não é abortiva. Felizmente, as substâncias dos comprimidos não prejudicam o embrião ou feto.

Demora para tomar

A pílula deve ser ingerida até 72 horas após o ato sexual desprotegido.

Se a tomada ocorrer em até 24h, há de 90% a 95% de sucesso na prevenção da gravidez, mas o índice cai conforme as horas passam, já que a fecundação pode ocorrer nesse meio-tempo.

Vômito

Como a absorção do medicamento é oral, a eficácia da pílula do dia seguinte pode ser comprometida se ocorrer vômito dentro de 2 horas após a ingestão do comprimido. Nesse caso, deve-se repetir a dose. 

Medicamentos

Também há medicamentos que podem interagir com o contraceptivo de emergência e reduzir sua eficácia, como alguns antiepilépticos, anticoagulantes e anticonvulsivos.

Para evitar esse problema, vale ler atentamente as instruções da bula quanto às interações medicamentosas.

Quando tomar?

O medicamento deve ser tomado apenas em casos de emergência, ou seja, quando ocorreu uma relação sexual desprotegida sem que nenhum outro método contraceptivo fosse usado. 

Os principais exemplos de uso são após o esquecimento da pílula oral por mais de três dias e depois de rompimento da camisinha.

Dúvidas sobre pílula de emergência

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