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Ferida no colo do útero é perigoso? Como identificar e tratar o problema?

Publicado 16 Nov 2017 – 06:00 AM EST | Atualizado 2 Abr 2018 – 09:32 AM EDT
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Popularmente conhecida como ferida no colo do útero, a ectopia cervical ocorre quando o tecido de dentro do colo do útero se projeta para uma região chamada abertura do canal cervical, que faz a ligação com o canal vaginal.

A condição é caracterizada por pontos avermelhados no colo, como um tecido vindo de dentro do útero invadindo a região que delimita o fim do canal vaginal. Os diagnósticos são diversos e vão desde influências hormonais até infecções por vírus, como o HPV, e casos de câncer.

Ferida no colo do útero é grave?

Na maioria dos casos, a ectopia cervical não apresenta grandes riscos, mas é importante ter acompanhamento médico para saber se a ferida é fisiológica ou é fruto de alguma infecção ou outra condição mais perigosa.

O câncer de colo de útero quase sempre é decorrente das alterações causadas pelo HPV, sendo a ferida a mais comum. Porém, o vírus nem sempre vira câncer e apenas 1% das mulheres infectadas desenvolverá o problema se não realizar tratamento.

Causas de ferida no colo do útero

As causas da ectopia cervical são variadas, podendo ser decorrentes de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), HPV, influências hormonais, inflamação (cervicite) e uso de anticoncepcional hormonal, que pode estimular a alteração no tecido do colo do útero e causar sua exteriorização.

Como identificar ferida no colo do útero

A ferida no colo do útero geralmente não provoca sintomas, mas pode vir acompanhada por corrimentos anormais, odor, coceira ou ardência na região íntima, incômodos na região pélvica e desconforto durante a relação sexual.

A identificação da feridinha ocorre através do exame clínico, realizado pelo médico ginecologista ou de família. E sua gravidade pode ser descoberta através de exames como o papanicolau e a colposcopia.

Como tratar ferida no colo do útero

O tratamento para ectopia cervical dependerá do estado da ferida. A alteração fisiológica, por exemplo, não requer tratamento, já que costuma regredir sozinha e, depois, se transforma em um tecido escamoso e mais resistente. Este é o tipo mais comum.

Em casos mais graves a mulher poderá precisar fazer uso de cremes e antibióticos, realizar uma cauterização com agentes químicos ou físicos ou, em casos extremamente raros e incomuns, retirar de parte do colo uterino ou o útero.

Saúde da mulher

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