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Síndrome do pânico é cada vez mais comum: razão é a rotina que levamos hoje

Publicado 5 Nov 2017 – 02:00 PM EST | Atualizado 2 Abr 2018 – 09:32 AM EDT
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Considerado um transtorno que gera intensa ansiedade, a síndrome do pânico é caracterizada por crises agudas de medo e desespero, normalmente associadas a períodos de mudanças e rituais de passagem.

O fim de um relacionamento amoroso, troca de emprego, mudança de casa, enfim, o medo, a insegurança e a ansiedade diante de algo novo e desconhecido são fatores que funcionam como gatilhos para uma crise de pânico.

Sintomas de síndrome do pânico

A síndrome do pânico geralmente começa com uma ansiedade profunda que, ao sair do controle e evoluir, faz com que a pessoa passe a apresentar diversos sintomas que caracterizam o problema, como:

  • Palpitação
  • Alteração nos batimentos cardíacos
  • Sudorese excessiva e tremores
  • Falta de ar
  • Dor ou incômodo no tórax
  • Ânsia de vômitos
  • Desconforto abdominal
  • Tontura e/ou desmaio
  • Calafrios ou ondas de calor
  • Formigamento ou falta de sensibilidade
  • Sensação de estar se distanciado de si mesmo
  • Medo profundo de enlouquecer, adoecer ou morrer

Por que a síndrome do pânico é tão comum hoje?

Especialistas apontam que as pressões cada vez mais presentes no cotidiano abrem portas de entrada para que crises de pânico apareçam com grande frequência e intensidade.

Obrigações sociais impostas como urgentes, como a escolha de uma profissão, a definição de carreira, casamento, cuidados com os filhos, entre outras, combinadas com a pressão para que todos os setores da vida estejam em uma suposta perfeita harmonia -raramente alcançada - pode levar a um quadro de pânico.

As novas tecnologias e a internet também provocam grande impacto na ansiedade e fazem com que diagnósticos de síndrome de pânico sejam cada vez mais comuns. As informações recebidas pelas redes sociais, por exemplo, podem inconscientemente ser interpretadas como cobranças, aumentando as chances de surgimento da condição.

Como tratar a síndrome do pânico

Quanto mais cedo a síndrome do pânico for diagnosticada, mais simples o seu tratamento e maiores são as chances de cura. As crises podem até ser passageiras, mas o transtorno não desaparece sozinho, podendo somente ficar “escondido” até que determinada situação de ansiedade apareça na vida do paciente.

Para que a cura da síndrome do pânico seja definitiva, o tratamento deve ser multidisciplinar, ou seja, envolvendo terapia e uso de medicamentos prescritos por um psiquiatra, de acordo com o quadro do paciente.

Os remédios ajudam a aliviar a ansiedade e a controlar as crises, mas apenas através de um autoconhecimento e análise com um psicólogo o paciente aprende a lidar com pensamentos ruins, medos e pressões sob uma perspectiva menos danosa.

Como evitar e tratar a ansiedade

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