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Vaporização vaginal: como fazer a sauna íntima que combate e previne doenças

Publicado 31 Out 2017 – 05:00 AM EDT | Atualizado 15 Mar 2018 – 02:04 PM EDT
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prática da ginecologia natural interessa cada vez mais mulheres por promover a autonomia de seus próprios corpos. Uma das mais comentadas é a vaporização íntima, uma variação do banho de assento que pode ser usada como auxiliar no tratamento de algumas doenças e condições. Entenda:

O que é vaporização vaginal?

Segundo a ginecologista natural Bel Saíde, a vaporização é um tratamento caracterizado pelo contato do vapor, proveniente do chá de alguma erva, com a vagina, de modo com que o calor promova benefícios energéticos e físicos na região.  

Funciona?

Não há estudos que comprovem ou condenem a prática, mas a ginecologista natural afirma que ela é efetiva porque a mucosa da vagina consegue absorver as substâncias, e a umidade em forma de vapor hidrata a região.

Contudo, a prática não descarta auxílio médico, visto que algumas condições graves não podem ser curadas somente pela vaporização e insistir no método pode atrasar o diagnóstico. Nestes casos, vale conversar com seu ginecologista e usar a prática como um meio complementar ao tratamento.

Indicação

É indicada como auxiliar para o tratamento de cólica, inflamações, dificuldade em engravidar e outras condições pélvicas. O efeito dependerá da erva escolhida, já que cada uma possui propriedades diferentes.

Ervas adequadas

Segundo a ginecologista Bel Saide, cada erva tem sua função. Algumas delas são:

  • Camomila: acalma os tecidos vaginais, sendo ideal para infecções íntimas
  • Artemísia: auxilia o fluxo menstrual e alivia a TPM
  • Alecrim: potencializa a circulação para os órgãos reprodutivos, o que aumenta a fertilidade

Contraindicação

Algumas ervas não podem ser usadas por gestantes e mulheres que usam DIU, sendo indicado buscar um especialista para determinar as mais adequadas para cada indivíduo.

Faz mal? Altera o pH vaginal?

A especialista em ginecologia natural explica que não há estudos que condenem ou apoiem a vaporização vaginal, mas não há motivo para a técnica fazer mal.

Sobre a mudança para um pH impróprio da vagina - o que colaboraria com o crescimento de bactérias maléficas -, ela afirma que, assim como o banho de assento, não há por que a técnica prejudicar tal fator.

No entanto, é necessário ter cuidado no processo, pois o contato muito próximo com o recipiente quente pode causar queimaduras.

Como fazer vaporização do útero?

Basta ferver 500 ml de água e colocá-la em um recipiente que retenha calor juntamente com a erva terapêutica escolhida.

Em seguida, a mulher, já sem calcinha, deve vestir uma saia longa e rodada ou se enrolar em um cobertor ou manta e se posicionar de cócoras em cima do recipiente, permitindo que o vapor invada todo o ambiente fechado. 

O processo termina assim que o vapor se dissipar por completo. 

Tratamentos da ginecologia natural

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