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Causa da morte de Marcelo Rezende foi complicação gerada pelo câncer: entenda

Publicado 16 Set 2017 – 07:20 PM EDT | Atualizado 15 Mar 2018 – 02:20 PM EDT
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Morreu hoje (16), aos 65 anos, o apresentador Marcelo Rezende, vítima de complicações de um câncer. O jornalista estava internado desde o dia 12 no Hospital Moriah, na Zona Sul de São Paulo, após apresentar piora no quadro de saúde.

Causa da morte de Marcelo Rezende

Rezende morreu às 17h45, conforme confirmou o hospital. Segundo reportou o site de notícias G1, a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos, complicação gerada por um câncer agressivo no pâncreas e no fígado que havia sido descoberto há cerca de quatro meses.

O apresentador foi diagnosticado com a doença em maio deste ano, quando foi afastado do comando do "Cidade Alerta" (TV Record). Ele optou por abrir mão da quimioterapia e seguir um  tratamento alternativo  baseado em uma dieta anticâncer.

O que é falência múltipla dos órgãos?

É o termo técnico usando quando dois ou mais órgãos param de funcionar. Isso pode acontecer devido a acidentes, doenças crônicas ou o uso excessivo de medicamentos, levando a uma sobrecarga dos órgãos e aparelhos.

Como Rezende havia abandonado a quimioterapia, não é possível afirmar que foram os remédios que sobrecarregaram o metabolismo. "O próprio câncer pode levar à falência múltipla dos órgãos", explica o oncologista Márcio Almeida, da Aliança Instituto de Oncologia de Brasília.

Segundo ele, o câncer de pâncreas possui alta taxa de letalidade, sendo uma das doenças mais agressivas ao corpo humano.

"O câncer de pâncreas afeta o fígado, impedindo o organismo de metabolizar proteínas fundamentais para o corpo. Além disso, por ter um quadro de progressão bastante rápido, o paciente também sofre devido ao emagrecimento grave e com a imunidade baixa, sendo necessárias intervenções em outras partes do corpo que passam a adoecer", completa o especialista.

Gravidade

Almeida afirma que quadros de falência múltipla de órgãos são de difícil tratamento mesmo em pacientes jovens e que eram previamente saudáveis. 

"É um diagnóstico sombrio, com chances de recuperação quase nulas", diz o oncologista.

Publicado em 16 de setembro de 2017

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