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O que acontece com seu corpo quando você fica muito tempo sem comer?

Publicado 5 Set 2017 – 09:18 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Quem já tentou, desobedecendo orientações médicas, emagrecer com dietas restritivas e até chegou a passar fome para perder uns quilos extras certamente experimentou grande mal-estar físico e mental ao passar muitas horas em jejum. Você sabe, aliás, o que acontece com seu corpo quando ele fica por muito tempo sem receber comida?

Quanto tempo é possível ficar sem comer?

Algumas horas após a última refeição o estômago já começa a dar sinais de insatisfação e o organismo passa a pedir por alimentos que funcionarão como combustível para o bom funcionamento do corpo e da mente.

Não é possível determinar com exatidão quanto tempo o ser humano é capaz de ficar sem se alimentar, já que a variação entre os organismos das pessoas é ampla. Mas, especialistas estimam que podemos ficar aproximadamente 50 dias sem ingerir nenhum tipo de comida.

Um indivíduo com excesso de gordura corporal poderá sobreviver inicialmente à base de água, enquanto uma pessoa mais magra e sem tanto estoque de gordura perderá mais rapidamente as energias para as funções celulares e, mesmo hidratada, morrerá mais cedo.

Já alguém com peso normal começaria a ficar debilitado se ficasse sem ingerir alimentos em apenas quatro dias. Mas, muito antes disso já é possível sentir os efeitos da falta de nutrientes.

O que acontece com o corpo em jejum?

Entre 24 e 48 horas sem comer o corpo já experimenta grande estresse e inicia o esgotamento do glicogênio armazenado no fígado e nos músculos, ou seja, a principal reserva de energia das células. O metabolismo passa a ficar mais lento e mudanças hormonais começam a ocorrer.

A privação calórica então vai resultar em intensas dores de cabeça, cansaço excessivo, tontura, comprometimento do sono e grande alteração de humor. Se além de comida a pessoa se privar água, o organismo sofrerá danos ainda maiores, como brusca queda de pressão arterial, convulsões, paradas cardíacas e até danos cerebrais irreversíveis.

Ciência e corpo humano

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