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Sente muita dor de cabeça? Fique atento em 4 sinais que indicam casos graves

Publicado 29 Ago 2017 – 08:28 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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É certo que alguns fatores externos podem servir de gatilho para dor de cabeça, como jejum, estresse e até o consumo de alguns alimentos. A enxaqueca que é considerada um tipo de dor crônica pode, inclusive, estar associada ao abuso de analgésicos e cafeína.

Outras causas variadas podem ser desde má postura, uso de calçado desconfortável, pisada irregular até carência hormonal. Porém, a dor de cabeça também pode indicar problemas mais graves. Descubra quando ela é o sintoma secundário de um quadro perigoso.

Dor de cabeça: quando é grave?

As dor de cabeça não é uma doença, mas o sintoma de que algo errado está acontecendo. Por isso, é muito importante saber identificar os dois tipos de dor de cabeça: a primária e a secundária. A primeira ocorre quando a dor de cabeça é o próprio problema. Como a enxaqueca ou a cefaleia tensional e a decorrente de TPM, por exemplo.

Já a dor de cabeça secundária ocorre quando ela é o sintoma de alguma outra doença, geralmente mais crítica e com riscos de sequelas. A seguir, descubra outras características de quatro quadros mais sérios e graves em que há cefaleia e mais sintomas associados.

Dor de cabeça é sintoma secundário de:

1. AVC: o que caracteriza o quadro é o início súbito da dor, que é muito aguda, forte e começa de repente e já em sua maior intensidade. Nesse caso, a cefaleia vem acompanhada de sintomas clássicos do AVC, como alterações de comportamento, sonolência, paralisação de um dos lados do corpo ou do rosto, desmaios, perda da capacidade da fala, falta de ar.

2. Meningite: quando a dor de cabeça está associada à febre, convulsões e endurecimento de pescoço ou rigidez na nuca, pode ser sinal de meningite viral ou bacteriana. Qualquer um dos casos pode ser associado à inapetência, irritação, mal estar e vômito.

3. Doenças neurológicas: dor de cabeça que aparece associada a algum sinal ou sintoma neurológico como, por exemplo, visão dupla, visão embaçada, baixa acuidade visual, perda do olfato, perda de sensibilidade da face, paralisia facial, dificuldade para deglutir, déficit de força motora ou de sensibilidade, dificuldade na fala ou na compreensão da fala ou diminuição da acuidade auditiva pode ter relação com algum tipo de desequilíbrio neurológico.

4. Tumor cerebral ou hematoma crônico: dor de cabeça com piora progressiva, mesmo apesar do tratamento medicamentoso. O sinal de alarme é tênue, já que muitas vezes o paciente tem uma dor de cabeça diária causada por enxaqueca, por exemplo, e começa a ter dores de cabeça piores que não melhoram com a medicação prescrita podendo até desenvolver o que chamam de cefaleia por excesso de analgésicos.

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