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Estudos afirmam que anticoncepcionais não são bons para a saúde mental

Publicado 30 Ago 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Um dos métodos contraceptivos mais populares e adotados em todo o mundo, a pílula anticoncepcional faz sucesso por sua praticidade e eficácia, mas ainda levanta dúvidas e pode afetar de forma negativa a vida de muitas mulheres.

A dosagem hormonal, que varia de acordo com cada marca de medicamento, precisa ser indicada pelo ginecologista e pode levar tempo até que a mulher se adapte a uma opção.

Pílula anticoncepcional afeta a saúde mental

Aumento de peso, aparecimento de espinhas e dor de cabeça são efeitos colaterais comuns e conhecidos do remédio, mas estudos apontam que a pílula anticoncepcional pode também ter grande impacto na saúde mental.

Segundo pesquisas, qualquer método anticoncepcional que contenha hormônios tem potencial para afetar a saúde mental da mulher e, no caso das pílulas, pode também alterar a libido feminina, gerando ansiedade e estresse.

Um trabalho científico realizado na Suécia revelou que contraceptivos orais reduzem o bem-estar geral de mulheres saudáveis. A conclusão foi obtida após a avaliação de 340 voluntárias entre 18 e 35 anos de idade que, durante três meses, foram tratadas com placebo ou com pílulas reais.

Sem saber o que estavam ingerindo, as mulheres que tomaram a pílula verdadeira relataram, ao fim do experimento, menor qualidade de vida, especialmente nas áreas relacionadas a saúde, bem-estar, energia e autocontrole. Elas diziam se sentir negativamente afetadas pelo remédio.

Estudos anteriores já mostraram que mulheres que sofriam de transtornos mentais, como ansiedade crônica e crises de pânico, por exemplo, experimentavam pioras de saúde ao fazerem uso da pílula anticoncepcional.

Em 2016, um amplo levantamento que analisou dados de mais de 1 milhão de mulheres entre 15 e 35 anos de idade reforçou um dado conhecido, mas pouco divulgado: a relação entre uso de pílula anticoncepcional e depressão é muito alta, especialmente entre jovens entre 15 e 19 anos.

Perguntas e respostas sobre a pílula

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