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Vulvodínia: síndrome íntima dificulta o sexo, causa dor vulvar e dá mais 4 sinais

Publicado 29 Ago 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Reconhecer os sinais de vulvodínia é importante, visto que essa síndrome de dor crônica pode trazer muito desconforto para a vida social e sexual da mulher. Contudo, a semelhança do problema com outras condições pode dificultar o diagnóstico. 

O que é vulvodínia?

Vulvodínia é um transtorno que causa incômodo crônico na vulva, que é o exterior da região íntima feminina, que compreende monte pubiano, grandes e pequenos lábios, clitóris, abertura da uretra e entrada da vagina.

Causas

De acordo com a Sociedade Brasileira para Estudo da Dor, ainda não se sabe exatamente o que causa a vulvodínia.

Algumas teorias apontam que a condição é fruto de alterações nos estímulos mecânicos e térmicos sobre a vulva, que aumentam a sensibilidade à dor, outras apontam influência genética ou espasmos no solo pélvico.

Ainda há estudos que ligam o problema com antecedentes de abuso físico, moral ou sexual.

Sintomas de vulvodínia

A dor da vulvodínia dura ao menos três meses e pode irradiar para toda a vulva ou afetar apenas uma região dela.

Em alguns casos, ocorre dor no sexo, durante o toque, pelo uso de roupas apertadas, em exames ginecológicos, entre outras situações. Contudo, ainda há quem sinta o incômodo de forma constante.

Os sintomas de vulvodínia incluem as seguintes manifestações na vulva:

  • Dor
  • Queimação
  • Ardência
  • Coceira
  • Sensação de picada 

Diagnóstico

O ginecologista determina o diagnóstico por meio de critérios de exclusão acerca de outras condições que podem gerar sintomas semelhantes, como candidíase, herpes, líquen plano, alergias, entre outros. 

Como tratar os sintomas de vulvodínia?

Apesar de alguns pacientes apresentarem remissão espontânea, ainda não existe cura para vulvodínia. Entretanto, o tratamento adequado pode amenizar os sintomas dolorosos e permitir o retorno às atividades sexuais e diárias, que costumam ser afetadas pelo problema.

Os cuidados são multidisciplinares e podem incluir ginecologistas, neurologistas, dermatologistas, psicólogos, entre outros profissionais, além de medicamentos analgésicos, autocuidados, aconselhamento sexual e psicoterapia.

Dor na região íntima

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