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Coito interrompido e tabelinha são inseguros como dizem? Quais as chances de gravidez?

Publicado 16 Ago 2017 – 09:25 AM EDT | Atualizado 2 Abr 2018 – 09:32 AM EDT
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Pílula anticoncepcional, camisinha, implante e DIU são apenas alguns dos mais conhecidos e populares métodos contraceptivos que, cientificamente, garantem boa proteção contra uma gravidez indesejada.

Outros métodos mais antigos, como coito interrompido e tabelinha, ainda são bastante adotados por quem quer evitar a contracepção. Mas, geram dúvida: eles são tão inseguros quanto dizem?

Tabelinha e coito interrompido evitam gravidez?

Apesar de ser considerado por muitos um método ultrapassado e pouco seguro, a tabelinha ainda é bastante adotada e, teoricamente, se realizada perfeitamente por mulheres de ciclo regular, teria entre 95% e 97% de eficácia.

No entanto, evitar o sexo desprotegido nos dias férteis como método de contracepção, na prática, oferece risco real de engravidar de cerca de 25%, segundo especialistas. Isso porque diversos fatores que muitas vezes fogem do controle, como uma simples febre, por exemplo, podem alterar a data da ovulação da mulher, colocando em cheque a contagem.

Já o coito interrompido, que consiste na retirada do pênis no canal vaginal momentos antes da ejaculação, não é indicado como um método seguro para evitar uma gravidez. Em teoria, se realizada de maneira extremamente certeira -  algo muito raro de acontecer – as chances de engravidar uma mulher seriam de apenas 4%.

Na prática, o método oferece risco real de fecundação de pelo menos 27%. Além disso, vale lembrar que o líquido que sai do pênis antes da ejaculação também pode carregar uma pequena quantidade de espermatozoides e, portanto, resultar em uma gravidez.

Por fim, é bastante importante ressaltar que, além de não fornecerem uma proteção precisa contra uma gravidez indesejada, nenhum dos dois métodos é considerado seguro na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Apenas a camisinha (masculina ou feminina) é capaz de evitar gravidez e contágio por DSTs ao mesmo tempo.

Perguntas e respostas sobre a pílula

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