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Causa do corrimento pode ser hábito comum entre mulheres (poucas sabem que faz mal)

Publicado 25 Jul 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Secreção vaginal de coloração branca, amarela ou mesmo mais escura, que vem acompanhada de odor forte e ardência ou coceira pode ser identificada como um corrimento, resultado de alguma infecção vaginal, estresse, uso de determinados medicamentos, como antibióticos, ou hábitos de higiene, que é geralmente a causa mais comum.

Engana-se, no entanto, quem acha que apenas a falta de higienização pode ser a causa do problema. Assim como o descuido com a limpeza, o excesso dela também pode gerar problemas. O uso de protetor diário, por exemplo, é um dos grandes inimigos da boa saúde vaginal.

Protetor diário pode provocar corrimento

Um hábito bastante comum entre as mulheres e supostamente higiênico é um dos principais fatores que causam o corrimento vaginal: o uso diário de protetor de calcinha. O produto, que é uma espécie de mini absorvente, pode prejudicar a saúde da região íntima.

O protetor diário absorve secreções expelidas pelo canal vaginal e até mesmo corrimentos mais abundantes, evitando a sensação de umidade e eventuais odores fortes.

Se usado frequentemente, no entanto, o ele pode manter a área abafada, mais quente e úmida que o normal, transformando-a em um meio de cultura de bactérias, o que favorece infecções genitais e corrimentos.

Ginecologistas afirmam que o protetor de calcinha deve ser usado apenas em algumas situações específicas, como cerca de dois dias antes do início da menstruação, o que impede que a mulher seja pega desprevenida, e nos últimos dias do ciclo, quando o fluxo é menor.

Como tratar o corrimento vaginal?

Caso o corrimento tenha cores estranhas – amarelo demais ou verde –, cheiro forte e venha acompanhado de incômodos na hora de fazer xixi ou dores durante a relação sexual, é importante buscar ajuda médica.

Fazer uma visita ao ginecologista é essencial para ficar ciente do problema e conhecer os melhores tratamentos. Em alguns casos, cremes vaginais ou antibióticos podem fazer parte do processo de cura.

Menstruação e saúde íntima

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