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Grávidas não podem deixar de se preocupar com o zika: 7 cuidados importantes

Publicado 4 Jul 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 15 Mar 2018 – 04:52 PM EDT
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Apesar de cada vez mais escassas, as notícias sobre o vírus da zika não desapareceram completamente e a ameaça, mesmo menor, ainda causa preocupação e não pode ser ignorada, especialmente por gestantes ou mulheres que planejam engravidar.

Como ainda não existe uma vacina contra o zika vírus e, segundo especialista, isso pode demorar mais de uma década para acontecer, a prevenção ainda é a melhor maneira de evitar a infecção.

Cuidados que grávidas precisam ter com o zika vírus

1. Para evitar a presença do Aedes aegypti, mosquito transmissor do zika, especialistas recomendam fazer uma limpeza semanal em casa, evitando acúmulo de lixo e água parada.

2. Mantenha portas e janelas fechadas ou veladas com telas, caso more em regiões conhecidas como foco da presença do mosquito.

3. O período de maior risco de sofrer picadas do Aedes aegypti é das 9h às 13h. Normalmente, em adultos, o mosquito pica a região dos braços e abdômen.

4. Faça uso de repelentes, preferencialmente os de longa duração, e use calças compridas e mangas longas.

5. A gestante deve ainda comparecer a todas as consultas pré-natais, fazer exames que detectam precocemente doenças que podem ter efeito na gestação e na criança, tomar todas as vacinas indicadas no calendário da grávida e evitar contato com pessoas que têm infecções agudas, com presença de febre e vermelhidão no corpo.

6. É recomendado ainda que a grávida faça dois exames de ultrassom durante a gestação. O primeiro deles deve ser feito no primeiro trimestre, enquanto o segundo, deve ser realizado por volta da 30º semana (7º mês) para rastrear possíveis problemas neurológicos ou anomalias não detectadas no primeiro exame.

7. Mulheres que desejam engravidar, principalmente aquelas que estão em regiões com surto de microcefalia, devem conversar com a equipe de saúde do posto sobre a possibilidade de ser contaminadas pelo zika.

Bebês infectados com zika vírus

O número de casos de zika caíram significativamente, se comparado ao surto ocorrido no ano passado, mas o vírus continua sendo uma ameaça real. Ainda não é possível prever se um novo surto pode acontecer ou mesmo medir os riscos entre pessoas que vivem em regiões de infecção latente.

Estima-se que 1 em cada 20 mulheres que contraem o zika tem bebês com malformações congênitas e risco maior ocorre no primeiro trimestre de gravidez. Crianças nascidas de mães infectadas podem sofrer malformações relacionadas ao cérebro, mesmo sem sintomas.

As cabeças dos bebês ficam anormalmente pequenas, o que caracteriza a microcefalia, e eles também podem ter perda de visão ou audição, convulsões, problemas para engolir ou movimentação. A infecção pelo zika vírus também pode levar ao aborto espontâneo ou morte do feto.

Zika vírus: o que você precisa saber

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