null: nullpx
ansiedade-Tasaudavel

Ansiedade e depressão não são sinais de fraqueza: sofrimento é real e preocupante

Publicado 28 Jun 2017 – 11:15 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
Compartilhar

Ansiedade e depressão podem aparecer separados ou juntos -  transtorno chamado depressão ansiosa -  e, em ambos os casos, ainda hoje costumam ser equivocadamente apontadas como sinais de fraqueza, pessimismo ou até mesmo “frescura” de uma pessoa incapaz de lidar com os próprios problemas.

As condições, no entanto, vão muito além de uma tristeza transitória e quem as possui muitas vezes acaba sofrendo calado, sem compartilhar o que sente ou procurar ajuda profissional justamente por causa do estigma que elas carregam. 

Depressão pode afetar qualquer pessoa

A depressão é um acometimento cujo principal sintoma é a tristeza constante que não foi ocasionada por um ponto de partida claro e específico. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão. No Brasil, estima-se que 7,6% da população adulta convive com a doença.

Ela pode afetar desde crianças até idosos e se manifestar durante a maior parte do dia, quase diariamente, por um período de, no mínimo, duas semanas.

Causa vai além das emoções

A ciência já sabe que, além de questões psicológicas, fatores químicos, biológicos e hormonais estão envolvidos no aparecimento da depressão. A combinação entre medicamentos e psicoterapia é a forma mais efetiva de se tratar a depressão, variando de paciente para paciente.

Em casos mais leves, sessões de psicoterapia podem ser suficientes para devolver ao indivíduo a qualidade de vida, mas o acompanhamento precisa ser regular e não deve ser esperada uma “cura” imediata. Para casos moderados a graves, o uso de remédios controlados é considerado imprescindível.

Ansiedade causa danos, mas é difícil de identificar 

Por surgirem em diversos momentos do dia e não permanecerem por períodos constantes, crises de ansiedade nem sempre são facilmente identificadas como um transtorno que precisa ter seus sintomas identificados para um tratamento adequado.

Em casos mais graves e frequentes, a ansiedade pode exigir, além de acompanhamento através de terapia, remédios prescritos por médicos para aliviar os sintomas e evitar crises. Entender o fenômeno e a necessidade de ajuda médica afasta o preconceito que muitas vezes afeta pacientes que sofrem com a condição.

A incerteza e o medo de que algo vá ou não se concretizar costumam ser as maiores fontes de ansiedade. Como não é possível controlar os pensamentos de maneira prática, objetiva e racional, investir em atitudes que ajudam a minimizar o impacto das emoções contribui para o combate ao problema.

Manter uma rotina organizada, por exemplo, já é capaz de evitar sentimentos de insegurança e incerteza que podem dar origem à uma crise de ansiedade. Tentar medir de forma exata possíveis fatos do futuro, assim como suas consequências, transforma o desconhecido em algo mais próximo e fácil de ser controlado.

Depressão: causas e tratamentos

Compartilhar

Mais conteúdo de interesse