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Óleo de coco é tão prejudicial quanto bife, fritura e manteiga, diz associação médica

Publicado 19 Jun 2017 – 03:30 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Apesar de ter sido por muito tempo considerado excelente para a dieta, novos alertas mostram que o óleo de coco não é assim tão benéfico. Depois de uma associação brasileira condenar o uso do produto, recentemente uma importante instituição americana de saúde contraindicou o óleo de coco por meio da publicação de um relatório científico.

Óleo de coco: impacto sobre o colesterol

Segundo o estudo da American Heart Association (AHA – que em tradução livre seria algo como Associação Americana do Coração), 82% da gordura do óleo de coco é saturada, o que aumenta os índices do colesterol ruim. Além disso, de acordo com a associação, não existem estudos que comprovem que o produto seja algo saudável.

Esse índice é alarmante e está bem acima de outros alimentos que a gente já sabe que são nocivos à saúde: a manteiga tem 63% de gordura saturada, a gordura de bife tem 50% e a banha de porco, 39%, como apresenta a associação no estudo. 

Outra pesquisa que complementa o estudo da AHA mostrou que 72% do público americano classifica o produto como “alimento saudável”, enquanto apenas 37% dos nutricionistas tem essa opinião.

“Essa desconexão entre a opinião leiga e especializada pode ser atribuída ao marketing do óleo de coco na imprensa”, concluiu o estudo. A indicação de óleo de coco para emagrecer e tratar problemas de saúde é controversa porque estudos preliminares apontam para direções opostas, causando uma divergência grande entre médicos e nutricionistas.

A AHA realizou, ao todo, sete experimentos comparando o óleo de coco com outros óleos, como manteiga e azeite de oliva. Em todos eles, o produto a base da fruta aumentou os índices de LDL, o famoso “colesterol ruim”. “Como o óleo de coco aumenta o colesterol LDL e não tem efeitos favoráveis ​​compensatórios conhecidos, não aconselhamos o uso de óleo de coco”, conclui o artigo da AHA.

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