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Métodos contraceptivos: conheça 13 opções, como funcionam e a eficácia de cada uma

Publicado 2 Mai 2017 – 06:33 PM EDT | Atualizado 13 Mar 2018 – 04:42 PM EDT
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Métodos para evitar uma gravidez indesejada podem variar de acordo com a preferência, perfil e necessidade de cada pessoa, além de, claro, eficácia. Conheça as diferentes opções de contraceptivos, como funcionam e quais seriam as mais indicadas para você:

Como funciona cada método contraceptivo

Pílula anticoncepcional: se administrada de forma correta, a pílula tem uma taxa de falha de menor de 1%. A opção mais comum para evitar a gravidez está presente no mercado com várias marcas e níveis de hormônio para contemplar todo tipo de mulher.

Camisinha: pesquisas comprovam que o preservativo tem eficácia de até 97% se for utilizada corretamente. Além de barato e eficiente método de evitar a gravidez, a camisinha ainda é a única forma de prevenir doenças sexualmente transmissíveis.

Camisinha feminina: apesar de não ser tão popular e acessível quanto a camisinha masculina, a versão para mulheres é outra boa opção para evitar, ao mesmo tempo, doenças e gravidez indesejada. Ela pode ser colocada até 8 horas antes da relação sexual e é oferecida gratuitamente em unidades básicas de saúde.

Implante subdérmico: bastante eficaz contra gravidez indesejada, trata-se de um pequeno bastonete de aproximadamente 4 centímetros de comprimento que pode ser inserido pelo médico abaixo da pele do braço. A opção tem duração de três anos e impede a ovulação, sem apresentar os efeitos colaterais.

Tabelinha: apesar de comum, o método baseado na contagem do ciclo menstrual é considerado ultrapassado por ser pouco seguro. Calcular quais serão os dias férteis e abster-se do sexo durante esse tempo oferece 25% de chances de engravidar.

Anel vaginal: um anel de silicone transparente e flexível libera no organismo da mulher os hormônios estrogênio e progestagênio, evitando assim a gravidez. Ele pode ser inserido na vagina pela própria mulher, devendo ser trocado uma vez por mês. O anel tem praticamente a mesma eficácia da pílula, mas com a vantagem de não precisar lembrar de tomar medicação todo dia.

Vasectomia: o método também é bastante conhecido e tem eficácia de 99,9%. A esterilização do homem é feita em um centro cirúrgico, de forma rápida e segura, e pode ser revertida no futuro, caso ele deseje ter outro filho.

Laqueadura: a ligação de trompas normalmente é feita quando a mulher dá à luz e já opta por não mais ter filho. A laqueadura é reversível em aproximadamente 80% dos casos, dependendo da forma como foi feita e do tempo após sua realização.

Adesivo transdérmico: trata-se de um “patch” colocado pela própria mulher sobre a pele das costas, braço ou nádegas que libera 150 microgramas de norelgestromina (uma progestina) e 20 microgramas de etinilestradiol. Deve ser trocado a cada sete dias durante três semanas consecutivas, quando, então, é feito um intervalo de uma semana. A taxa de eficácia é a mesma para quem usa pílula ou anel vaginal.

Diafragma: trata-se de um anel flexível de látex ou silicone, com camada delgada em forma de cúpula que, inserido na vagina pelo médico, impede o contato do sêmen com o colo do útero. Vale saber que, mesmo colocado corretamente, o diafragma – que deve ser trocado a cada 5 anos – tem eficácia de cerca de 85%.

Espermicidas: são substâncias químicas usadas para recobrir a vagina e o colo do útero, impedindo a penetração dos espermatozoides no canal cervical. Bioquimicamente, imobiliza ou destrói os espermatozoides, mas o gel é eficiente em apenas 70% dos casos.

DIU de cobre: o dispositivo que tem cobertura de cobre é introduzido pelo médico no útero, bloqueando a cavidade uterina, evitando assim a gravidez. O metal também produz uma reação no endométrio que impede a migração dos espermatozoides e, consequentemente, a fecundação. O DIU é uma opção para quem tem contraindicações aos métodos hormonais e tem eficácia de 99,1%.

Coito interrompido: o método consiste em retirar o pênis do canal vaginal antes da ejaculação. O processo é pouco indicado por ser pouco seguro e eficiente, oferecendo risco de pelo menos 27% de fecundação.

Perguntas e respostas sobre a pílula

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