Riscos de morte e reinternação são menores se sua médica for mulher, diz Harvard
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, se propôs a analisar as diferenças entre o trabalho dos médicos e das médicas no país.
Em setembro de 2016, eles divulgaram que elas ganham bem menos do que eles – aproximadamente US$ 20 mil a menos por ano (o equivalente a cerca de R$ 67 mil) – e agora eles mostram o outro lado: aparentemente, as doutoras são mais competentes do que os doutores.
Médicas ou médicos? Diferença de tratamento de acordo com o gênero
Estudos anteriores já haviam mostrado que as mulheres tendem a seguir mais protocolos e práticas baseadas em evidência do que os homens, mas era desconhecido como isso afetava a saúde dos pacientes.
Nesse novo estudo, através de uma ampla pesquisa, eles avaliaram, então, informações de mais de um milhão de hospitalizações, apenas de pessoas com mais de 65 anos.
Menos mortes e reinternação
Foi observado que os pacientes que foram tratados por médicas mulheres tinham índice de mortalidade e taxa de readmissão hospitalar significativamente menores nos 30 dias seguintes à internação.
Comparando os números encontrados, houve 6.648 mortes e 8.707 reinternações a mais entre os pacientes tratados por homens. Mas a pergunta que não quer calar é: por que, então, continuamos ganhando menos?
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